Três mangás para se apaixonar pelo jeito japonês de fazer quadrinhos!

Como bom fã de Naoki Urasawa que sou, duas das recomendações são obras desse grande mestre, que possui um estilo inconfundível tanto na arte quanto na elaboração de suas tramas, regadas a suspense, mistério e reviravoltas, sempre com um roteiro magistral e inteligente. A outra recomendação é um épico que não pode faltar na estante de quem gosta de um bom mangá. Então vamos às recomendações:

Pluto de Naoki Urasawa

Imagine o mundo de Astro Boy, povoado por máquinas e humanos, criado pelo grande mestre Ozamu Tesuka em uma releitura genial de Naoki Urasawa, isto é Pluto, um mangá de suspense onde robôs e humanos assassinados misteriosamente dão início a uma investigação por parte de um Detetive robô da Europol. Nessa obra onde Urasawa se vale de uma ambientação já pronta, consagrada e amplamente copiada no mundo inteiro, vemos uma visão madura e realista de um clássico atemporal. Vale a pena pela arte, pelo roteiro e por ser de Naoki Urasawa!

20 Century Boys de Naoki Urasawa

Obra premiada duplamente em 2002 no Japan Media Arts Festival e em 2003 com o Premio Shogakukan de Mangá, é mais uma unanimidade do mangaká Naoki Urasawa, agora com uma ficção científica cheia de suspense e reviravoltas (característica do autor). O mangá tem a cara e o DNA dos filmes oitentistas do Spielberg. Em 1969, um grupo de amigos monta uma base secreta, um esconderijo infantil para ler gibis, conversar e brincar, desenham um símbolo para representar a amizade do grupo e decidem que se algo ameaçar a paz mundial, a turma deve se reunir para salvar o mundo. Eis que em 2000, surge uma misteriosa seita liderada por um homem que se denomina “o Amigo”, usando o símbolo criado pelo grupo em 1969. Kenji e seus amigos se reúnem já adultos para combater a misteriosa seita e evitar o “Ano novo sangrento”. São 22 volumes de uma narrativa espetacular!

Vagabond de Takehiko Inoue

O mangaká Takehiko Inoue é responsável por escrever e ilustrar a obra, e podemos dizer que é perfeito nos dois aspectos, cada pagina é uma obra de arte que temos o privilégio de poder admirar. Não é atoa que são 82 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, sucesso indiscutível. Vagabond narra a história do lendário espadachim japonês Miyamoto Musashi em 1600 D.C., uma das épocas mais violentas do Japão. Takezo, aos 17 anos, ao lado de seu amigo Matahachi, deixa a vila Miyamoto para lutar na Batalha de Sekigahara, vamos acompanhando em detalhes a história do Japão em tinta nanquim.

Ler mangá, ao menos do meu ponto de vista, é mais fácil e dinâmico do que ler HQs ocidentais, tudo é mais direto, mais limpo e mais resumido, provavelmente você vai devorar os volumes em poucas horas de leitura. Esses três exemplos são alguns dentre muitos indispensáveis, espero que gostem!

Até a próxima amigos geeks!

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