Crítica | The Expanse -1ª Temporada

The Expanse foi lançada em 2015 e sem alarde algum. E não porque é ruim , longe disto, e sim pela ”fama” que o canal SyFy tem atualmente de não possuir séries de qualidade. Mas isto já vem mudando, o canal vem investindo e se arriscando cada vez mais. Channel Zero: Candle Cove é o maio exemplo disto, a série de antologia de terror é excelente. Logo veremos outras séries mais que serão voltadas para ficção cientifica também, sendo lançadas.

No episódio piloto somos introduzidos ao contexto desse futuro que a série retrata, e já de cara os efeitos especiais chamam atenção. Não é por menos que The Expanse é a série mais cara do canal SyFy. Baseado na série de livros escritos por James S.A Cory (pseudônimo da dupla Daniel Abraham e Ty Franck) e está sendo adaptada pelas mãos de Mark Fergus e Hawk Ostby.

A história se passa há 200 anos no futuro, quando o ser humano solidifica a colonização do sistema solar. Então nós temos parte da galáxia colonizada e vemos o cinturão de asteroides com humanos. The Expanse mostra como seremos afetados futuramente pelos nossos avanços tecnológicos. Atualmente existe um conflito político em Marte, o planeta se tornou um grande centro populacional e milhares de pessoas vivem da extração de minérios no cinturão localizados não só em Marte, mas também em Júpiter.

As pessoas que vivem da extração são conhecidas como belters e eles vivem em péssimas condições e na escassez de recursos como ar e água. Isso faz com que a eles vivam uma momento de guerra! A ONU controla todo o poder político e militar aqui na Terra. E os Belters estão brigando e lutando para conseguir sair das sombras do nosso planeta.

A série foca em três núcleos . Temos a história dos tripulantes da nave Canterbury, que sofreram – até então – um ataque terrorista; um policial/detetive investigando o desaparecimento de uma mulher chamada Julie Mao (filha de um homem muito rico na Terra) e uma mulher que trabalha nas Nações Unidas interessada em evitar o conflito entre a Terra e Marte. Há leves debates também, pois a inteligência artificial é mais avançada, e as pessoas provavelmente sofreram alguma modificação geneticamente.

A série nos apresenta uma space opera noir, repleta de personagens e plots (que são sequências de eventos dentro de uma história que afetam outros eventos através do princípio de causa e efeito), desconexos que aos poucos se cruzam. Apesar do foco neste cenário épico ser o palco da nossa evolução cientifica e biologia, a série foca ainda mais na relação entre os personagens e nos embates pessoas que eles devem enfrentar.

The Expanse foi uma grata surpresa, e o melhor está disponível na Netflix  e poucos sabem disso. Nos primeiros episódios, você não entende muito bem o porque do que está acontecendo, e pode achar que a narrativa está caminhando lentamente. Mas a cada episódio, o ritmo vai acelerando, e ao final de cada episódio você fica surpreendido.

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