Resenha | X-Men: Inferno

A Saga, publicada em 1988 nos E.U.A., teve como principal personagem causadora a ruiva Madelyne Pryor, que foi casada com Ciclope (Scott Summers), no período da primeira morte de Jean Grey, tendo com ele o bebê Nathan Chistopher Summers, que viria a se tornar o Cable.

Lançada nas edições mensais dos títulos Mutantes, a saga Inferno não tem pretensão de ser um título adulto pós-moderno como muitos que surgiram na época. É uma simples história de super-heróis, mas longe de ser simplista. A história é a pedra angular de toda a saga Fênix, desde a aparente morte da Jean Grey até seu retorno à vida, aos X-Men e aos braços de Scott Summers.

Com a volta de Jean e o regresso de Ciclope no mundo aventureiro (como membro do primeiro X-Factor, Madelyne acabe se aliando aos X-Men, que na época se passavam por mortos e operavam através de uma cidade fantasma no deserto australiano, antiga base dos Carniceiros de Mutantes.

Porém, Madelyne ( na saga é revelada como um clone idêntico de Jean Grey, criada pelo Senhor Sinistro, para ter um filho com Ciclope e gerar o mutante perfeito) não aceita a rejeição de Scott e se alia a dois demônios, oriundos da dimensão infernal conhecida como Limbo: Nastirth e Sym. Se transformando na “Rainha dos Duendes”, tencionando abrir um portal definitivo entre o Limbo e a Terra, transformando o planeta em um verdadeiro Inferno.

Com o início da fusão (cujo epicentro era o edifício Empire State, em Nova York), as pessoas primeiramente começaram a ter comportamentos agressivos e malévolos, sendo posteriormente transmutacionadas em demônios do Limbo. Até mesmo objetos inanimados, como cadeiras e telefones eram infectados com espíritos demoníacos e assumiam consciência. A abertura do portal foi potencializada com a tentativa de homicídio de vários bebês (utilizados como vértices de pentagramas nos céus de Nova York) e seria concretizada com o sacrifício de Nathan Christopher Summers pela própria Rainha dos Duendes.

O núcleo principal das histórias se concentram em X-Factor 33-40, X-Terminators 1-4, X-Men 239-243, New Mutants 71-73 e a história backup de X-Factor Annual #4. No Brasil a saga foi lançada apenas uma vez entre agosto e novembro de 1992 na revista X-Men números 46 à 49

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