O autor Stephen King, um dos mestres do terror e de histórias com teor fantástico, atualmente está em alta no que diz respeito, a adaptações de suas obras. Com dois filmes na Netflix, dois no cinema e um remake para TV. Com isso fiz essa lista no intuito de mostrar as melhores adaptações dos contos do autor, e que não fugiram do tema original (por isso o Iluminado não está na lista). Já que sabemos tivemos mais erros do que acertos, nada mais justo do que mostrarmos os acertos. Confira:
6-Um Sonho de Liberdade (“The Shawshank Redenpetion”, 1994).
Esse filme dirigido por Frank Darabont em 1994 seja o melhor exemplo de como ser fiel à obra de King e ainda por cima fazer um filmaço. O filme conta a história de um banqueiro, Andy Dufresne (Tim Robbins) que acaba sendo condenado a cumprir pena de prisão perpétua na Penitenciária de Shawshanck, onde conhece o “contrabandista” Ellis “Red” (Morgan Freeman) e nasce uma amizade que dura anos até um surpreendente final pegar todos espectadores de surpresa.
5 – It – A Coisa (“It”, 2017).
Um recente sucesso aclamado pelo publico e crítica, já pode ser considerada uma das melhores obras de King levadas para as telas. E isso sem nem termos visto a outra metade do livro “ganhando vida”, mas diante dos acertos já dessa primeira parte as expectativas se tornam enormes. O novo filme não só mantém a fidelidade, como tem ritmo, clima, efeitos especiais incríveis e ainda um vilão vivido por Bill Skarsgard que já é desde já tão bom, que a personificação do mesmo personagem por Tim Curry na minissérie de 1990 (a série não vale tanto a pena, mas o Pennywise dele sim!).
Confira a crítica: Aqui
4 -Conta Comigo (“Stand By Me”, 1986).
Esse filme de Rob Reiner saiu das páginas de ”Quatro Estações” e mostra um grupo de garotos que saem em busca do corpo de um menino morto. O filme é sensível, ora violento e por fim apaixonante. Um daqueles momentos em que o cinema (e o livro) conseguem resumir perfeitamente os anseios e dificuldades de uma geração e de uma certa idade tenra que está à espera de um evento específico para que tudo se torne um ensaio para a vida adulta. Sim, Conta Comigo é muito menos simples do que ele realmente parece ser.
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3-Christine, O Carro Assassino (“Christine”, 1983).
Dirigido por um dos mestres do cinema, John Carpenter. Assim como no livro, Christine é isso: meio estapafúrdio, mas sobre tudo isso, uma violenta e divertida história de amor. Na verdade um relacionamento abusivo onde a namorada de seu melhor amigo quer matar todos ao redor dele. Tudo bem que nesse caso a namorada é um Plymounth Fury 1958, mas o que vale é que King, em uma das primeiras vezes em seu currículo, brinca com o conceito de um objeto (aparentemente) inanimado que ganha vida e como você, pessoa normal, lida com isso.
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2 -Carrie, A Estranha (“Carrie”, 1976).
Curiosamente estamos falando do primeiro livro escrito por Stephen King lançado apenas dois anos antes da versão dirigida de Brian de Palma. O filme mostra uma menina em plena puberdade, Carrie (Sissy Spacek), que descobre ter poderes telecinéticos, o que vai de encontro às crenças religiosas da mãe (Piper Laurie) e toda violência psicológica que sofre na escola. Sua fúria culmina em um baile de formatura onde lhe “pregam uma peça” e seus poderes saem do controle. Além de atuações incríveis, tanto o livro quanto o filme nascem clássicos diante da violência com que a personagem “desperta” enquanto discute (mais uma vez) essa dolorida transição entre a juventude e a vida adulta. Mais recentemente o livro ganhou um remake estrelada por Chloe Grace Moretz que faz tão bonito quanto o original.
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1-O Nevoeiro (“The Mist”, 2007).
No terceiro filme que Frank Darabont dirigiu à partir de obras de King (Um Sonho de Liberdade e A Espera de Um Milagre), dessa vez emplaca o que talvez seja a mais interessante adaptação de uma história fantástica do escritor. No qual começa com uma névoa que toma uma cidadezinha e esconde sob seu véu um monte de criaturas vindas de outra dimensão. Mas o que mais chama a atenção é a história se passar inteira dentro de um supermercado onde aos poucos um perigoso microcosmos vai se formando e refletindo uma série de questões morais e religiosas nesse grupo de pessoas.
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