Crítica | 12 Macacos : A série – (1ª Temporada)

 

Sinopse:

Em 2043, um vírus matou a maior parte da população mundial. Um viajante no tempo, James Cole (Aaron Stanford), deve voltar para 2015 e impedir que esse vírus letal jamais seja feito.

Depois de sobreviver à praga e viver como um saqueador durante o apocalipse, Cole pode detonar qualquer um se for preciso, mas a sua inteligência é sua maior arma. Ele é impulsivo, sagaz e corajoso até demais, indo além do bom senso. Como um saqueador, ele fazia o que era preciso para sobreviver, mas agora se vê atormentado por suas ações. Assim, Cole busca corrigir o passado, não apenas para salvar bilhões de vidas, mas também para ter sua redenção.

Ao viajar para o passado, ele vai diretamente em busca da Dra. Cassandra Railly (Amanda Schull), uma brilhante virologista, cujo mundo é virado de cabeça para baixo, quando é sequestrada por Cole. Ele chega dizendo que, no futuro, ela lhe manda uma mensagem pedindo que ele a ajude a acabar com a praga que matará bilhões. Relutante a princípio, ela termina sendo atraída para essa missão de prevenir o surto viral. Como uma médica, ela fez o juramente de não causar danos a ninguém — mas e quando é preciso causar danos para salvar o mundo?

A série toma cuidado com a construção entre os diferentes tempos. Durante a primeira temporada, estivemos em 1987, 2013, 2015, 2017, 2013, 2043, mas o roteiro nunca perdeu de foco o seu objetivo: A praga e o Exército dos 12 Macacos, que segundo as conclusões de Cole e Cassie, seria o grupo terrorista que liberaria o vírus no planeta.

O protagonista James Cole (Aaron Stanford) ainda carece um pouco de empatia, mas seu personagem também evolui de uma simples engrenagem em um sistema maior, para alguém com quem o espectador se importa e torce. A produção e os aspectos técnicos estão de acordo com o que se espera de uma produção televisiva do SyFy. Sem os exageros na hora de usar efeitos visuais, mas ainda com aquela ausência de luz e com uma fotografia esquisita, que dão a impressão de falta de recursos. Por sorte esses aspectos não comprometem a qualidade do show.

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O episodio de destaque acaba sendo o penúltimo  episodio” Shonin”, no qual a maioria das interações ficam claras e interessantes para nós. As atuações melhoram e alguns ótimos encontros começam a acontecer. Todavia, o fato de estarmos no final da temporada traz também o pequeno incômodo de novidades que só serão respondidas na fase seguinte.

O mais interessante dessa adaptação é que a série tem liberdade para preencher muitas lacunas e pontas soltas que o filme deixou. Mesmo se distanciando em certos pontos da adaptação cinematográfica, a série consegue se estabelecer muito bem. A primeira temporada acabou da maneira certa, deixando os telespectadores ansiosos para uma continuação, afinal de contas, temos muito o que descobrir sobre o exército dos 12 macacos.

Vale a pena conferir a série , e fazer aquela maratona. A série já possui uma segunda temporada e foi renovada para uma terceira temporada.

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