Crítica | Jovens Titãs: O Contrato de Judas (2017)

Jovens Titãs é uma equipe de heróis que dos anos 2000 pra cá, caiu no gosto do publico principalmente pela série animada. Esse longa animado é uma continuação de Liga da Justiça vs Jovens Titãs, mas aqui adaptam uma historia aclamada dos heróis. O Contrato de Judas escrito por Marv Wolfman  e desenhada e co-escrita por George Perez.

Jovens Titãs: O Contrato de Judas contará a história de Tara Markov, a Terra que contém os poderes de controlar a terra e o solo e se uniu aos Jovens Titãs durante os eventos de Liga da Justiça vs. Jovens Titãs, se tornando uma possível ameaça e deixando a questão: Será a nova heroína aliada ou inimiga? E quais são os planos do Exterminador para a jovem equipe de heróis?

A trama do longa segue a premissa básica da história nos quadrinhos. Com leves alterações, o vilão aqui é um capanga contratado pelo Irmão Sangue, ainda que seu plano  seja derrotar todos os Jovens Titãs de vez.

Tara Markov (Terra) é uma nova integrante dos Jovens Titãs, que também conta com Robin ( Damien Wayne), Besouro Azul ( que substitui o Ciborgue, seria uma indicação que pode acontecer na DC Films?), Estelar, Ravena, Mutano e Asa Noturna. Todos são como  uma família. Mutano é apaixonado por Dana, que não corresponde. Por mais que Dana seja uma Titã . Tara não era uma Titã de verdade, ela estava  infiltrada a mando do Exterminador.

A origem da Estelar é contada de uma forma estranha e confusa e no fim acaba não tendo nenhuma conexão com a trama principal, podendo até ser descartada. Terra nem ao menos tenta conseguir a confiança da equipe, o que compromete um pouco o andamento da historia, que nos quadrinhos nem mesmo os leitores imaginariam que ela trairia a equipe. Apenas Ravena desconfiava dela.

A falha mais notável no longa animado se deve ao fato de não termos uma conexão emocional com a trama, faltou essa construção e conexão com os personagens também,não nos simpatizamos nem com a Tara. A série animada, mesmo com diferenças utilizou o arco também e se saiu bem melhor que este longa, há uma conexão direta com a aquela versão da Terra. A animação porém possui muitas cenas de ação, e boas cenas de luta que devem agradar ao publico pelo menos nesse quesito.

Apesar de ser o grande vilão da saga na HQ , o Exterminador funciona aqui como um subordinado do Irmão Sangue, não é tão ameaçador característica inerente do personagem, que possui conexão com a COLMÉIA.

A animação possui os mesmos traços desde Liga da Justiça: Ponto de Ignição, ela possui varias irregularidades, algo que se nota nas animações atuais da Warner/DC. Mas ainda sim o diretor Sam Liu apresenta uma boa direção, e coordenação nos principais pontos semelhantes aos quadrinhos. O  filme possui somente noventa minutos, digo somente porque isso é muito pouco, considerando o tamanho e complexidade da historia original.

Conclusão:

Apesar de não ser uma animação deveras ruim, Jovens Titãs: O Contrato de Judas não faz jus a historia original e muito menos será um longa lembrado por muito tempo como outras animações da Warner/DC Animation. Seria uma animação incrível se tivesse tomado as decisões certas no roteiro e respeitasse a fonte original. Mas infelizmente a essência foi perdida. O longa deixou um pequeno gancho para continuações, adicionando uma nova membro a equipe.

Jovens Titãs: O Contrato de Judas ( Teen Titans: The Judas Contract)- EUA, 2017

Direção: Sam Liu

Roteiro: Ernie Altbacker

Música: Frederik Wiedmann

Elenco: Christina Ricci, Taissa Farmiga, Miguel Ferrer, Kevin Smith, Stuart Allan, Brandon Soo Hoo, Jake T. Austin, Kari Wahlgren, Sean Maher

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