Crítica | Fullmetal Alchemist: Brotherhood

Fullmetal Alchemist: Brotherhood, uma produção de 2009 do estúdio Bones, é possivelmente uma das poucas obras da animação japonesa que dispensam apresentações. A história dos dois irmãos que cometeram o maior dos tabus alquímicos, a transmutação humana, e agora lidam com as consequências disso.

Sinopse: Ainda crianças, Edward e Alphonse Elric perderam sua mãe. Os irmãos, então, decidem usar seus conhecidos para tentar quebrar o maior tabu da Alquimia: a transmutação humana. Mas a tentativa dá errado. Ed perde seu braço direito e sua perna esquerda. Já Al perde seu corpo por inteiro e só não desaparece de vez por que seu irmão conseguiu fixar sua alma em uma armadura de metal. É a lei máxima da Alquimia, a “Lei da Troca Equivalente’’.

Na jornada vendo vario rumores de pedra filosofal eles acabam achando uma pedra falsa. E para conseguir achar a pedra mais facilmente ele decide virar um Alquimista Federal, são alquimistas controlados pelo exercito, assim eles poderiam ter qualquer informação sobre a pedra mas tem mais gente atrás dela. Após o Ed entra para o exército ele é conhecido como o Alquimista de Aço e passa a ser um cão do exercito (como são chamados os Alquimistas Federais) que recebe ordens do coronel Roy Mustang.

Na historia nenhuma morte é mostrada de forma superficial e vista como algo positivo. Os irmãos Elric são terminantemente contra matarem os seus oponentes, por mais cruéis e desumanos que eles possam ser. E mesmo quando uma morte ocorre, ela nunca é glorificada, como vemos em animes do gênero por exemplo.

Uma dos obstáculos no caminho dos irmãos Elric, são os Homúnculos um grupo de seres humanos criados artificialmente, que procuram cumprir as metas de seu líder de criar uma Pedra Filosofal. Cada homúnculo tem o nome de um dos sete pecados capitais e, com a exceção de Orgulho, podem ser identificados pela sua marca Ouroboros em algum lugar em seu corpo.

Os elementos de ocultismo na historia:

Árvore da Vida Cabalística: Quando a tentativa de ressuscitar a mãe dos irmãos Elric da errado, Ed é transportado para uma dimensão, lá existe uma portão enorme com algumas inscrições, o portão é conhecido como A Porta, Portão da Alquimia ou Portão da Verdade.

Essa inscrição é o desenho da Árvore da Vida, mais especificamente o desenho do ocultista Robert Fludd. A árvore da vida também aparece na abertura do anime mas parece que em madeira. Cada círculo é conhecido como Sephiroth, porém esse é um assunto complexo e vou falar com mais detalhes dessa imagem em outro texto.

Os Círculos de Transmutação: Em conjunto do círculo são usados símbolos e palavras para aumentar a capacidade dele, obviamente isso muda de sistema para sistema e nem sempre é usado para proteção.No anime os círculos são usados para fazer as transmutações, palavra que quer dizer transformar um elemento em outro.

Cada alquimista parece usar um círculo de transmutação diferente e aparentemente cada um tem desenhos relacionados como se fosse uma “programação”.

Finalizando..

O enredo se passa em 64 episódios muito bem desenvolvidos, mesmo que este numero assuste aos leigos em relação a animes,  os acontecimentos são sempre bem claros e explicados, e ainda sim, os que se mantem em mistério, regrados com muitas cenas de ação de qualidade e bem animadas. Fullmetal conta com várias cenas muito engraçadas, seja ela do Ed tendo um ataque por ser chamado de nanico, ou então passando por algum constrangimento. O final do anime é surpreendente, mas não chega a ser infeliz, mesmo depois de tanto drama no qual passaram.

Devo ressaltar que  Fullmetal possui duas versões, a mais antiga apenas chamada de Fullmetal Alchemist que seguiu um caminho original, e esta Brotherhood que possui  mais personagens, e uma história totalmente diferente por ser fiel ao seguimento do mangá. Basicamente é isso as diferenças, um tem história própria e a outra a do mangá.

Fullmetal Alchemist Brotherhood / Hagane no Renkinjutsushi: Fullmetal Alchemist (2009 -Japão/EUA)

Nº de episódios: 64

Autor: Hiromu Arakawa

Diretor: Yasuhiro Irie

Estúdio: Bones

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