Crítica | Liga da Justiça: Ponto de Ignição

Flashpoint, saga escrita por Geoff Johns com arte de Andy Kubert, foi o quadrinho que deu origem ao reboot da DC Comics conhecido como Novos 52. E nem mesmo o DCAU (DC Animated Universe) escapou desta história, mas que felizmente foi muito bem adaptada e sendo um dos filmes animados mais memoráveis da editora. Apesar do roteiro tomar algumas liberdades e cortar acontecimentos do quadrinho, ainda é fiel ao espírito e objetivo da trama.

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O filme começa mostrando Barry Allen, o futuro Flash, ainda criança junto de sua mãe, Nora Allen. Barry é inquieto, sempre correndo. Em um certo dia, o garoto chega em casa e para o seu espanto, encontra Nora morta. Um salto temporal acontece e nos mostra Barry já adulto, com todas as suas habilidades. Ele é atormentado e se culpa por isto, afirmando que se fosse mais rápido poderia ter impedido o assassinato.

Após ter impedido junto da Liga da Justiça o seu grande arqui-inimigo, o Professor Zoom, que planejava explodir Central City, Barry acorda em cima do seu computador de trabalho. Ele vê que algo não está normal e , para seu espanto, encontra sua mãe, viva e já idosa. Ele percebe que está sem poderes e sai a procura da Liga.

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Ele vê que o universo está mudado completamente. O Batman é Thomas Wayne (o pai de Bruce Wayne, que morreu ainda criança) que usa métodos violentos para lutar contra o crime, o Cyborg é o maior herói do mundo, Superman destruiu boa parte de Metrópolis quando sua nave caiu na Terra, o Aquaman e a Mulher Maravilha estão em uma sangrenta guerra, Capitão Átomo é usado como uma arma apocalíptica, etc. Os visuais dos personagens, obviamente, estão mudados e se percebe uma influência das animações japonesas.

Todos os personagens principais tem seu desenvolvimento, apesar do Batman de Thomas Wayne roubar a cena. O trabalho de dublagem está excelente mais uma vez e a animação está bem fluída( mesmo com algumas utilizações de CGI), e proporciona ótimas cenas de luta. Aliás, essa é uma das animações mais violentas da DC. O traço poderia ter sido um pouco mais desenvolvido, mas é aceitável.

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Com este filme fica provado que o Flash não é somente um membro mais cômico da Liga da Justiça, mas também um dos personagens mais poderosos do Universo DC. Ele se quisesse, poderia prejudicar a vida de todos os heróis da DC alterando pelo menos um acontecimento importante de suas vidas. Não é a toa que Flashpoint foi adaptado para a série The Flash e servirá de base para o filme live-action do Velocista Escarlate.

Liga da Justiça: Ponto de Ignição (Justice League: The Flashpoint Paradox – EUA, 2013)

Direção: Jay Oliva

Roteiro:  Geoff Johns, James Krieg, Andy Kubert

Elenco: Justin Chambers, C. Thomas Howell, Michael B. Jordan, Kevin McKidd, Dee Bradley Baker, Steve Blum, Kevin Conroy, Sam Daly, Dana Delany, Grey Griffin, Cary Elwes, Nathan Fillion

Duração: 75 min

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