Crítica | Liga da Justiça: Trono de Atlântida

Aquaman era um dos 7 membros na formação da Liga da Justiça pré-reboot. Entretanto, em Liga da Justiça: Guerra, ele foi substituído pelo Shazam. E Liga da Justiça: Trono de Atlântida veio com a intenção de introduzir Arthur Curry ao DCAU dos Novos 52. Ela é uma adaptação do quadrinho de mesmo nome roteirizado por Geoff Johns.

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A substituição de Arthur por Billy se provou como péssima nesta sequência. O filme tem o objetivo de contar a história de Aquaman e da Liga da Justiça ao mesmo tempo, desenvolvendo também o romance entre o Superman e a Mulher Maravilha. Teria sido melhor que eles fizessem um filme solo do Rei de Atlântida, pois 72 min. não dão tanta conta do recado. A história de Arthur e da Liga se cruzam quando Atlântida, liderada pelo meio-irmão de Aquaman conhecido como Mestre dos Oceanos, decide atacar a superfície. Também temos focos no Batman e Ciborgue, o que prejudica ainda mais a apresentação do Aquaman.

As batalhas, assim como em Guerra, são épicas e ela tem uma excelente qualidade gráfica. O time de dubladores, tanto os originais como os brasileiros, mantém o mesmo padrão das animações.

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Na cena final do filme, Lex Luthor aparece e faz um convite para o vilão. Isso dá a entender que pode ser o começo da Legião do Mal ou a Sociedade Secreta dos Super Vilões. De qualquer forma, já é um aviso para um terceiro filme da Liga, que provavelmente adaptará essa trama ou a saga Forever Evil, onde temos como antagonistas principais o Sindicato do CrimeTrono de Atlântida não é um filme ruim, mas o Aquaman merecia uma adaptação mais digna. Se eles fizessem um filme solo como foi com Mulher Maravilha (2009), provavelmente teria dado mais certo.

Liga da Justiça – O Trono de Atlântida (Justice League – Throne of Atlantis, EUA, 2015)

Direção: Ethan Spaulding

Roteiro: Heath Corson

Elenco: Matt Lanter, Christopher Gorham, Shumalee Montano, Shemar Moore, Jason O’mara, Jerry O’Connell, Sam Witwer, Nathan Fillion, Rosario Dawson, Sean Astin

Duração: 72 min.

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