Crítica | Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips (2020)

Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips é uma continuação de Liga da Justiça Sombria de 2017 e iniciado por Flashpoint de 2013, o filme animado finaliza o universo cinematográfico animado da DC. A animação foi dirigida por Matt Peters e Christina Sotta, e roteirizado por Ernie Altbacker e Sotta.

A animação é uma clara adaptação de Guerra de Darkseid. A história traz um crossover dos Jovens Titãs, Esquadrão Suicida e Liga da Justiça Sombria. Superman reúne a maior equipe da DC para se prevenirem contra o exercito de Darkseid quer uma revanche pelo fracasso de dominar a Terra no final de Liga da Justiça: Guerra. A liga da Justiça comente um erro ao agirem sem um plano elaborado.

O filme claramente seria o equivalente em animação o que Vingadores: Ultimato foi para o cinema. Seria lindo de se ver a organização que foi feita com esse universo compartilhado de animações, fosse plantado de maneira organizada no cinema. É um crossover épico.

Apesar de alguns problemas técnicos no longa, que afetaram a fluidez em algumas cenas e o character design dos personagens, algo que dá para relevar, muito provavelmente se deve por ter um orçamento mais apertado. É uma aventura divertida, que devem fazer os fãs da DC se empolgarem. Os criadores se empolgaram, e aproveitaram a classificação alta do filme, para mostrar mais violência. À medida que a história se desenrola, personagens queridos que normalmente pensamos que não correriam riscos, perecem. Tentando nos mostrar o quão esmagadoras são as probabilidades. A narrativa muda para direções muito interessantes e convincentes, no qual notamos que souberam aproveitar o máximo o fato de ser o capítulo final de um arco de 15 filmes.

Constantine é o grande destaque positivo do longa, diria que é o protagonista, Matt Ryan fez um excelente trabalho como dublador. Além dele temos a Mulher-Maravilha que aproveitaram bastante também. Diria que o elo fraco do filme, são os Jovens Titãs. Porém a Raven continua seu arco deixado por Liga da Justiça vs Jovens Titãs, e fizeram um ótimo trabalho com ela, o que compensa. Do time do Esquadrão Suicida, quem se torna o destaque é a Arlequina.

O final abrupto do filme é um pouco decepcionante, mas não o suficiente para diminuir o impacto. Pelo tempo de execução de 90 minutos, a história consegue se manter muito bem. Então você sentirá bastante satisfeito de como tudo foi balanceado na trama. Mesmo que não tenha nada de excepcional no roteiro, foi bem redondinho.

Comments are closed.