Crítica | Anitta – Made in Honório (2020)

Anitta retornou a Netflix, e dessa vez mais intima do que nunca. Diferente do documentário Vai Anitta, que procurou focar mais no lado empresário do cantora. Made in Honório é o oposto, mostra o lado mais humano, e delicado da cantora, trazendo tópicos como relacionamentos abusivos, liberdade sexual, familiar e de relacionamentos.

Anitta é uma cantora por ser conhecida por não ter ”papas na língua”, por outros ela é arrogante e grossa, e para outros sincera e destemida. Vemos esses dois lados da cantora ”sem filtro”, vemos que a Larissa nome real de Anitta, logo do primeiro episódio nos revelando que foi estuprada pelo seu primeiro namorado. Logo de cara percebemos que esse documentário pode ter sido uma grande libertação para ela.

Vemos que ela grita bastante com os funcionários, algo que para os fãs pode chocar um pouco, dentro do contexto apresentado, ela acaba dando a justificativa, se ela não for assim as coisas não andam. E que muitas vezes se sente desapontada pela sua equipe, e espera que eles tenham o mesmo pique do que ela.

Tiveram vários momentos interessantes, sejam de lazer amigos e família e também vemos a revelação do seu novo irmão que tinha saído na mídia, mas que não entram muito a fundo no tópico. Anitta comenta que acabou escolhendo as características que são a alegria – e que desde pequena sempre gostou de chamar atenção – e ser sincerona, falar o que penso. E isso também trouxe coisas positivas e negativas também para ela. Anitta expõe sua liberdade sexual bastante, citando que faz orgias, da sua bissexualidade, que cada mês realmente está com namorado novo, e que isso deveria ser visto como positivo. Ela não se importa de ficar nua na frente dos principais funcionários que estão acompanhando ela o tempo todo, então isso pode ser visto como exposição demais ou não pelos público.

No geral o documentário é muito interessante, e deveria ser visto tanto por fãs e o público que ainda não conhece a cantora também.