Crítica | Sweet Home (2020)

A Netflix lançou uma nova série coreana em live action, ela vem apostando bastante em produções do país, Sweet Homeé uma grande aposta. Adapta o Manhwa do mesmo nome, que fez bastante sucesso atualmente.

A trama começa pós a morte de sua família em um acidente, o solitário Cha Hyun-soo se muda para um novo apartamento. Sua vida tranquila é logo perturbada por estranhos incidentes que começam a ocorrer em seu novo prédio. Conforme as pessoas se transformam em monstros, Hyun-soo e outros residentes tentam sobreviver.

A luta entre humanos e monstros na série obviamente lembra os telespectadores de filmes e séries de temáticas semelhantes, onde os personagens principais podem ser considerados heróis ou vilões, e são juízes por causa de sua aparência ou qualidades sobre-humanas. E são bem feitas, os monstros foram feitos com mescla de CGI e muitos efeitos práticos e ficaram excelente, o monstro ”Proteína” ficou mais assustador que a versão original. O único problema que eu apontaria, seria a trilha sonora, várias vezes colocada de maneira aleatória que quebra o clima de tensão totalmente, a música Warrior do Imagine Dragon para o League of Legends, não combina em nada com a temática da série.

Sweet Home, teve um elenco descente, sendo Lee SiYoung como Seo YiKyung personagem original e Lee DoHyun como Lee EunHyuk os melhores do elenco. Mas ainda assim precisa melhorar vários pontos para a próxima temporada, no qual foi deixada um gancho. Várias partes de terror que existem no Manhwa acabaram amenizadas por cenas de ação e explosão algo desnecessário, entendo que é uma adaptação, mas o original é muito bom não precisa mudar tanto.

Você que gosta de Resident Evil, Silent Hill e outras franquias do tipo, poderá te agradar, mesmo que não conheça o original. É uma série para desligar o cérebro e se divertir, não tem nada muito complexo pelo menos por agora.

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