Crítica | WandaVision – Primeiras Impressões

WandaVision chegou com os dois pés na porta, e para quem tinham dúvidas de que seria realmente um risco para Marvel Studios, não terá mais. É totalmente diferente de tudo que o estúdio já fez, ao contrário dos filmes que embarcam em gêneros diferentes, mas tinham miolo parecido. WandaVision mesmo sendo uma série, traz uma qualidade impressionante, e dispensou tudo que é ”formula”, que utilizaram antes.

O primeiro episódio parece ter lugar na década de 1950, com uma clara inspiração na série I Love Lucy . O segundo remonta à década de 1960 e aproveita os poderes de Wanda para que vejamos uma influência notória da série Feiticeira .

Já sabemos que o episódio 3 é que deixa um gancho surpreendente, mas por agora só falaremos dos dois episódios. Tanto Elizabeth Olsen quanto Paul Bettany mantêm uma química incrível o tempo todo, de uma forma que nos faz acreditar que eles são um casal suburbano de uma série sitcom que eu não veria problema algum de acompanhar, é muito gostosinho de ver. Ainda assim, queremos destacar especialmente Elizabeth, que tem algumas ótimas atuações.

A abordagem da série é muito corajosa e inteligente que também funciona surpreendentemente bem em seus primeiros capítulos. Você ficará surpreso ao rir de piadas bobas enquanto uma pequenas pistam começam a aparecer em diversas ocasiões. Os atores coadjuvantes são apresentados mas ainda não tem muito o que falar, pois sempre temos a sensação de estranheza em volta deles, isso ficará claro mais a frente.

Para assistir WandaVision você tem que abraçar a novidade e o frescor que a série nos propõe, não espere por ação, que isso ainda não é o caso. É uma série de mistério, e diria até com um pouco de terror, semelhante a Além da Imaginação. Para os mais apressadinhos loucos pela ação, tenham paciência que serão recompensados, pois está confirmado, pelo elenco e Kevin Feige, que teremos nos últimos episódios batalhas de proporções enormes.