Crítica | Cidade Invisível (2021)

Cidade Invisível é uma série original da Netflix brasileira dirigida por Júlia Pacheco Jordão (Hard) e Luis Carone (Pico Da Neblina).

Esta série de drama de fantasia  que explora o folclore brasileiro, no qual se concentra em um detetive que, ao investigar um estranho assassinato, descobre a existência de um reino subterrâneo habitado por estas criaturas fantásticas, acidentalmente sendo pego em uma batalha entre o mundo visível e o mundo subterrâneo. Não será surpresa se compararem com a série Grimm, é parecida, mesmo que tenham mitos diferentes, a ambientação e o estilo é um pouco semelhante.

O elenco de  é formado pelos atores Marco Pigossi, Alessandra Negrini, Jéssica Córes, Julia Konrad Viezzer, Tainá Medina, José Dumont, Victor Sparapane, Thaia Perez, Samuel de Assis, Rafael Sieg, Wesley Guimarães, Fábio Lago, Kauã Rodriguez , Jéssica Córes, Áurea Maranhão, Manuela Dieguez e Jimmy London.

Uma mulher morreu em circunstâncias estranhas, embora tudo indique um acidente devido a um incêndio ocorrido em um bosque. A polícia arquivou a investigação e, apesar de haver muitos detalhes e muitas pistas que nos levam a pensar que há algo mais além do fogo, não parece que as forças e órgãos de segurança do Estado queiram levantar um dedo para desfazer essa bagunça. Afinal, acidentes acontecem. Embora o protagonista da série esteja muito longe de aceitar essa realidade dos fatos que o defendem dos órgãos oficiais.

A série confia no visual que se destaca, tornando o gancho espectador enquanto as incógnitas são esclarecidos e oferecendo uma quantidade infinita de conceitos artísticos que estão mais perto disso.

O manuseio do mistério é interessante. Embora não negue a fantasia, é muito mais suspense do que gênero de fantasia. Esta série é altamente recomendada para quem gosta de mitologia fantástica, e para quem quer mergulhar em uma fantasia brasileira  trabalhada no plano visual e artístico interessante.