Crítica | Caçadores de Demônios (2021)

Caçadores de Demônios (The Uncanny Counter), é uma adaptação de um manwha, algo que vem acontecendo bastante, com a ascenção de obras coreanas na cultura pop. É uma série original Netflix que estreou em 2020 mas foi finalizada a primeira temporada em 2021.

Caçadores de Demônios parece qualquer história de origem de super-herói típica. Quando três caçadores de demônios, também conhecidos como contadores, não conseguem deter um poderoso espírito maligno, Ji Chung-sin (Lee Hong-nae), o espírito Yung de Wi-gen (Moon Sook) possui o corpo de um jovem de 18 anos o estudante do ensino médio So Mun (Jo Byung-gyu). Como o resto dos contadores de macacão vermelho, Ga Mo-tak (Yoo Jun-sang), Do Ha-na (Kim Se-jeong) e a Sra. Chu Mae-ok (Yeom Hye-ran), So Mun é agora imbuído de força sobre-humana e habilidades especiais para parar e banir os espíritos malignos que tomaram conta de hospedeiros humanos que, eles próprios, têm um forte desejo de matar.

Apesar de seus novos poderes, So-mun tem que continuar vivendo sua vida regularmente durante o dia. Isso significa frequentar a escola com seus melhores amigos Woong-min (Kim Eun-soo) e Joo-yeon (Lee Ji-won), o primeiro considerado incessantemente intimidado por colegas da elite rica, liderados por Shin Hyuk-woo (Jung Won-chang), filho do prefeito Shing Myung-hwi (Choi Kwang-il).

A ação a série é bem encaixada em seu arco de 16 episódios. Apesar das sequências claramente bem coreografadas, a série falha em mostrá-las em todo o seu potencial devido aos cortes agitados e vertiginosos. As lutas geralmente parecem confusas e desorientadoras. No entanto, o que a série falha na edição, compensa na seriedade e na emoção por trás de cada cena de ação

Há um equilíbrio delicado entre tragédia e otimismo em cada um dos nossos quatro contadores, e vemos porque cada personagem incorpora traços de personalidade tão distintos. Entendemos por que Mo-tak é um pouco desleixado, por que Ha-na é extremamente fechada, por que a Sra. Chu é altruísta ao extremo e, o mais importante, sentimos empatia por eles serem do jeito que são.