Crítica | Pacific Rim: The Black (2021)

Pacific Rim: The Black é uma nova série de anime original da Netflix dirigida por Jae Hong Kim (Lost in Oz) e Hiroyuki Hayashi (que faz sua estréia na direção com esta série) e com roteiro de Craig Kyle ( Thor: Ragnarok ) e Greg Johnson ( Planeta Hulk).

A série de anime é ambientada no mesmo universo mostrado nos filmes Pacific Rim e Pacific Rim 2 lançados em 2013 e 2018 respectivamente, que apresentavam monstros gigantes chamados “Kaiju” emergindo de uma conhecida abertura no fundo do Oceano Pacífico,como a Brecha. Seguindo o estilo da série japonesa “mecha”, a humanidade luta contra essas criaturas com a ajuda de gigantescos robôs tripulados conhecidos como “Jaegers”.

Continuando com o que é narrado nos filmes, Pacific Rim:  The Black gira em torno de Taylor e Hayley, dois irmãos gêmeos que se preparam para serem pilotos Jaeger enquanto embarcam em busca de seu pai, que desapareceu misteriosamente.  Um dos gêmeos é um tanto sonhador, egocêntrico, esperançoso e brilhante que defende um futuro da mesma cor; e uma irmã que é o oposto e, além disso, é completamente sem noção. Não pense em Shinji Ikari e Asuka Langley ou Hiro e Zero Two, porque eles não têm nada a ver um com o outro.

A combinação de animação 2D com 3D, é muito perceptível. Não é que seja ruim, mas não está polido como deveria. Até porque ele canta mais quando há ação e a ação é o que mais se destaca em uma história com essas características.

Pacific Rim: The Black nos leva de volta a este universo de Kaijus, Jaegers, Mechas e cascoporro com uma divertida proposta de animação televisiva cuja maior desvantagem, precisamente, é a animação. A Netflix ainda não acertou em cheio nos animes 3D, mas está se aproximando aos poucos. É muito bom voltar ao gênero de Kaijus e Jaegers, a influência de animes semelhantes.

 

 

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