Elon Musk diz que Space X corre grande risco de falência se não atingir taxas de voo

O bilionário sul-africano Elon Musk anunciou internamente à funcionários da SpaceX que a empresa aeroespacial corre grande risco de falência, em e-mail escrito pelo próprio empresário e repassado aos colaboradores na última semana. De acordo com ele, a crise iniciou após a saída da administração sênior anterior, que desocupou o cargo maquiando prejuízos.

Infelizmente, a crise de produção do Raptor é muito pior do que parecia há algumas semanas. Conforme investigamos os problemas decorrentes da saída da administração sênior anterior, eles infelizmente se revelaram muito mais graves do que o relatado. […] O que acontece é que enfrentamos um risco genuíno de falência se não conseguirmos atingir uma taxa de voo da nave estelar”, comunicou.

A taxa de voo a qual Musk se refere é uma medida de parâmetro para aprovação da NASA, acordada com a agência espacial para o lançamento de uma nave até 2025 para transportar astronautas. O acordo teve o valor de US$ 2,9 bilhões (R$ 16 bilhões na cotação atual), mas pode ser cancelado caso a missão fracasse.

Por tal objetivo, o CEO ainda pediu a colaboração dos funcionários para cumprir os prazos e reverter a crise, sugerindo inclusive que estendam suas jornadas para os fins de semana em prol da continuidade da empresa, como informou o portal IG.

A menos que você tenha assuntos familiares críticos ou não possa voltar fisicamente para Hawthorne, precisamos de todos os esforços para nos recuperar do que é, francamente, um desastre.

As consequências para a SpaceX se não conseguirmos fabricar Raptors confiáveis ​​o suficiente é que não poderemos voar na nave estelar, o que significa que não poderemos voar no satélite Starlink V2 (o Falcon não tem nem o volume * nem * a massa para orbitar necessária para satélite V2). O satélite V1 por si só é financeiramente fraco, enquanto o V2 ​​é forte.

Além disso, estamos aumentando a produção do terminal para vários milhões de unidades por ano, o que consumirá um capital massivo, assumindo que o satélite V2 estará em órbita para lidar com a demanda de largura de banda. Caso contrário, esses terminais serão inúteis.

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