Telescópio James Webb inicia operações científicas

Foram longos cinco meses de comissionamento, que envolveu calibração, alinhamento, teste de estabilidade térmica e uma infinidade de procedimentos críticos. E agora, finalmente, a notícia mais esperada: o Telescópio Espacial James Webb (JWST) vai começar suas operações científicas!

No entanto, a identidade dos primeiros alvos continua sendo mantida em segredo pela equipe responsável pelo telescópio, que levou cinco anos de trabalho, selecionando entre pesquisas de várias agências espaciais, para decidir o que essas primeiras imagens irão mostrar.

“Nossos objetivos para as primeiras imagens e dados do Webb são tanto para demonstrar os poderosos instrumentos do telescópio quanto para visualizar a missão científica que está por vir”, disse o astrônomo Klaus Pontoppidan, cientista do projeto Webb no Instituto de Ciência de Telescópio Espacial (STScI), o centro científico de operações do Hubble e do James Webb, na NASA. “Eles certamente entregarão um ‘uau’ muito esperado para os astrônomos e o público”.

Uma comparação de registros da Grande Nuvem de Magalhães feitos pelo Telescópio Espacial Spitzer e pelo Telescópio Espacial James Webb. Esse alvo fez parte da fase de comissionamento do observatório ultramoderno. Imagens: NASA/JPL-Caltech (esquerda) e NASA/ESA/CSA/STScI (direita)

O telescópio terá uma visão infravermelha de alta resolução do cosmos que será única, já que, além de operar no espaço profundo, ele conta com poderoso recurso. Seu espelho hexagonal de 18 segmentos, capaz de coletar imagens nítidas nas quais se espera ver as primeiras galáxias, lá no início da história do universo.

Segundo a NASA, as novas imagens estarão disponíveis em cores completas “e serão destinadas a mostrar a amplitude das capacidades científicas do Webb”. Isso significa que elas não serão apenas simples imagens, mas também irão conter dados espectroscópicos para mostrar composição elementar e outras informações que os astrônomos podem inferir a partir do espectro da luz.

Uma comparação de registros da Grande Nuvem de Magalhães feitos pelo Telescópio Espacial Spitzer e pelo Telescópio Espacial James Webb. Esse alvo fez parte da fase de comissionamento do observatório ultramoderno. Imagens: NASA/JPL-Caltech (esquerda) e NASA/ESA/CSA/STScI (direita)
O telescópio terá uma visão infravermelha de alta resolução do cosmos que será única, já que, além de operar no espaço profundo, ele conta com poderoso recurso. Seu espelho hexagonal de 18 segmentos, capaz de coletar imagens nítidas nas quais se espera ver as primeiras galáxias, lá no início da história do universo.

Segundo a NASA, as novas imagens estarão disponíveis em cores completas “e serão destinadas a mostrar a amplitude das capacidades científicas do Webb”. Isso significa que elas não serão apenas simples imagens, mas também irão conter dados espectroscópicos para mostrar composição elementar e outras informações que os astrônomos podem inferir a partir do espectro da luz.

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