Crítica | Planeta Hulk: A Animação

Planeta Hulk, animação de 2010 lançada diretamente para home vídeo é a adaptação do quadrinho homônimo de 2006.A aventura do Gigante Esmeralda é inspirada na saga que foi apresentada em quadrinhos há algum tempo. Em Planeta Hulk os leitores puderam ver o que aconteceu com o personagem quando outros super-heróis – liderados pelo Homem de Ferro – decidiram expulsá-lo da Terra. O Hulk está se tornando cada vez mais incontrolável.

Homem de Ferro e Dr. Estranho aprisionaram Hulk e o enviaram para um planeta com condições atmosféricas parecidas com as do nosso planeta. A única diferença é que lá não há nenhuma forma de vida inteligente. Mas já sabemos que o Hulk é um ”cara” que é azarado ,e só se dá mal a vida toda. Além de ser enviado à força para longe do nosso mundo, a nave em que ele estava acabou sendo sugada por uma espécie de buraco negro. Por conta disso ele acabou indo para Sakaar, um planeta dominado por um imperador cruel e onde há várias espécies alienígenas vivendo. Chegando por lá, Hulk é imediatamente transformado num gladiador, daqueles que tem de lutar até a morte.

Hulk se alia a um grupo de lutadores (que inclui um membro do coletivo da Ninhada) e praticamente vira um líder entre eles – a população começa a acreditar que o gigante verde é o escolhido, que segundo as profecias vai libertar o povo da tirania.

Um ponto, que gera algum desconforto, é a própria postura do protagonista. O Hulk é exilado da Terra por ser um monstro descontrolado, mas a coesão vai logo embora. Quando chega ao outro planeta, grunhindo, rosnando e esmagando, ele logo se torna não apenas polido, mas também bastante articulado. O Hulk fala, discute, pondera e se controla. Algo que ele poderia ter feito na terra não é mesmo? Mas por algum motivo o ambiente de Saakar agiu magicamente no personagem, e temos que ativar nossa supressão da descrença.

Apesar de Planeta Hulk não trazer nenhum deslumbre técnico, é uma boa animação, com surpreendente violência explícita. Geralmente os desenhos adaptados de revistas são bastante leves nesse quesito, mas não há como fazer uma história dessas sem uma boa dose de sangue. E de várias cores pertencentes a raças alienígenas, fora o Raio Bill Beta que possui sangue vermelho. Recomendadíssimo, para aqueles que buscam uma animação diferenciada da Marvel.

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