The Liberator é uma série original da Netflix que mistura animação com live action, muito semelhante com a série Undone da Amazon Prime. porem feito de uma maneira menos bonita. É uma minissérie de quatro episódios , cada um com cerca de 45 minutos de duração, criada por Jeb Stuart e dirigida por Greg Jonkajtys.
Adaptando o livro de Alex Kershaw, Odisséia de 500 dias de um soldado da segunda guerra mundial nas praias da Sicília aos portões de Dachau , esta série de animação da Netflix é baseada em eventos reais e nos coloca no meio da Segunda Guerra Mundial, com foco sua trama em um grupo de soldados cuja missão é viajar para a Alemanha, liderando a invasão aliada da Itália.
Da mesma forma, o tratamento desses personagens lembra a rotoscopia usada por Ralph Bakshi em seus filmes do que uma animação 3D, parece que apenas um filtro foi passado sobre eles para obter um efeito “mais de quadrinhos”. Ironicamente, ao tentar manter um aspecto realista da animação com os atores, o efeito é muito mais artificial e limitado.
Talvez The Liberator tivesse se beneficiado por ser uma produção de guerra de ação real, pura e simples, porque os visuais às vezes distraem quando não funcionam bem. Precisamente falando sobre a parte bélica dessa minissérie da Netflix, também temos que parar para falar sobre a trama, é claro. O ritmo lento, um pecado da Netflix, nos primeiros capítulos torna difícil ficar preso a uma história em que em mais de um momento parece que nada está acontecendo. É preciso dizer que os dois últimos capítulos da minissérie vão aumentando aos poucos , adicionando um pouco mais de ação e carga emocional, o que nos torna mais interessados nos personagens.
Para os fãs do cinema de guerra é uma história interessante, os personagens principais são carismáticos o suficiente. A minissérie foi proposta como um experimento visual interessante,, mas não conseguiu convencer. O acabamento visual está longe de ser impecável e a história de guerra que propõe não é original dentro do gênero.
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