Crítica | Alice in Borderland – 1ª temporada (2020)

Alice in Borderland é uma série thriller de sobrevivência que adapta o mangá do mesmo nome. A Netflix durante esse ano de 2020, vivendo uma pandemia, apostou e muito em conteúdo internacional mais do que nunca. E tem vindo grandes acertos. Alice in Borderland é um deles.

A sinopse é simples, a trama começa semelhante a jogos de sobrivencia, o principal do enredo, Arisu, que conhece Usagi. Juntos o rapaz e a moça começam a desvendar os mistérios deste jogo macabro que devem travar para se manterem vivos.

A série é muito bem produzida, geralmente séries japonesas perdem para séries sul-coreanas em qualidade. Mas ao que parece o Japão está correndo atrás do prejuízo. A série soube escolher seus momentos e deixar uma impressão duradoura. Os três protagonistas principais têm uma grande química um com o outro, e que acabará sendo testada durante os episódios. As performances dos atores é boa, principalmente do protagonista , cinematografia e direção geral são excelentes – este é o mais perto que uma adaptação live action de mangá já chegou, da melhor maneira.

Do episódio 5 em diante, a série sofre uma virada e que não é tão boa assim, somos apresentados a um novo elenco de personagens coloridos no arco ”The Beach”. Onde os primeiros episódios foram estressantes, se torna algo semelhante a uma série de investigação. Um líder enigmático e hedonista governa a cidade com seus capangas, cada um com uma personalidade vívida por direito próprio, e facções e desconfiança dentro da organização significam que é difícil saber em quem confiar para sair vivo.

Assim como no mangá, a violência é explicita, com 8 episódios nessa primeira temporada. É gostosa de maratonar, cada um deles tem 36 minutos. A série adaptou 28 capítulos do manga, e terminou com um gancho original , para despertar interesse para um vindoura segunda temporada.

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