Infinite é um filme de fantasia e ficção cientifica com ação, baseado no romance “The Reincarnationist Papers” de D. Eric Maikranz, estrelado por Mark Wahlberg, e com participação de diversos astros. conhecidos. O longa parece misturar diversas historias ,já conhecidas por nós, um pouquinho de cada, uma verdadeira salada esteticamente.
Com um amontoado de clichês diversas vezes trabalhados, deu algo errado? Digamos que sim e não, o filme apesar de ter falhado no roteiro, ainda traz momentos divertidos para quem busca filme de ação. A trama apresenta um grupo de homens e mulheres que continuadamente reencarnam século após século para batalhar vilão que trará à destruição do mundo. O destino do planeta reside em Evan McCauley (Mark Wahlberg) aparentemente esquizofrênico que terá que entrar em acordo com o fato de que seus sonhos são memórias de suas vidas passadas.
Como podemos ver na breve sinopse o filme toca num tema delicado, ao usar o tema de esquizofrenia de maneira jogada, podem acabar ofendendo quem sofre dessa doença mental crônica. Não tem serventia alguma ter colocado isto na trama.
Mark Wahlberg está completamente no piloto automático, sem carisma, totalmente diferente de performances que vimos em O Atirador e Horizonte Profundo. Ele tentou, mas não foi o suficiente para que simpatizemos com o seu personagem Evan.
Infinite busca uma estética semelhante a que vemos em filmes do diretor Christopher Nolan, como A Origem e Tenet. Isso já é notado apenas no trailer. Provavelmente para atrair ainda mais a audiência. Isso podemos dizer que não falha, o diretor Antoine Fuqua soube aproveitar, faz algo competente, podemos tirar proveito das cenas de ação, que surpreendentemente não são tantas assim. Mas que não foge de algo genérico visto no gênero. Me assusta ,pois Antoine tem um ótimo currículo como Dia de Treinamento e Nocaute.
Infinite é um filme esquecível, que nem como um filme blockbuster de ação salva muito do que foi feito aqui.