Squid Game é uma série coreana, que está fazendo bastante sucesso recentemente. E ela pode ser facilmente ser comparada com um outro sucesso do mesmo estilo, a série japonesa Alice in bordererland , especialmente por causa do sadismo enfrentado pelos “perdedores”.
A história começa com o protagonista Seong Gi-hun e centenas de competidores vão acabar em um complexo isolado do mundo onde terão que competir, sozinhos ou em equipe, em seis jogos infantis , como cabo de guerra, esconde-esconde e etc.
O vencedor dos 456 participantes receberá bilhões de won (moeda coreana) como prêmio. Os perdedores? morte. Seong Gi-hun aposta na vida, mas se ganhar, ele pode mudar sua vida para sempre. Há um problema as vezes a série dá uma desacelerada repentina, que até entendo que é para para se concentrar em fornecer um pano de fundo para os personagens, especialmente no segundo episódio, mas as vezes se tornou bastante arrastada. O que talvez funcionasse melhor como o terceiro ou quarto episódio da temporada.
O design de produção e a fotografia são bastante eficientes e chamativos , emulando “fliperamas” com aquele toque macabro dos guardiões e juízes desses jogos sangrentos mas nostálgicos. E é que a técnica de esconder os vilões atrás de máscaras pode ser um tanto banal. A série também pega elementos de filmes de ficção científica como A Ilha e Jogos Vorazes e os mistura em uma coqueteleira com um pouco de suspense policial que acompanha uma sub-trama.
É uma série muito interessante, especialmente para aqueles que gostam de jogo de sobrevivência, em um jogo de batalha real onde seus próprios companheiros podem jogar o tempo todo. É instigante, e com certeza vai te prender.
Squid Games reúne elementos que já deram certo em outras produções e os combina de forma muito convincente para oferecer uma história simples, mas contundente, com uma mensagem moral de fundo. Existem alguns problemas de ritmo, mas ele os compensa com suas cenas de jogo.