Metaverso: Saiba qual é o plano da empresa do Mark Zuckerberg

De todos os conceitos introduzidos pela internet nos últimos anos, o “metaverso” surge com grandes expectativas para o futuro. Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, tem surgido como uma liderança nesse tipo de projeto e anunciou estar planejando contratar 10 mil funcionários da União Europeia para desenvolver essa tecnologia.

O que é o metaverso?

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Para quem não sabe, o metaverso é um conceito antigo existente na sociedade, o qual incluiria um universo digital compartilhado onde as pessoas poderiam ser quem elas quisessem, ou trabalhar em projetos colaborativos sem sair do lugar. Portanto, o metaverso seria um mundo onde todos poderiam jogar, trabalhar e se comunicar usando as ferramentas de Realidade Virtual (VR).

O sonho da existência de um universo virtual compartilhado se tornou algo crescente na última década. Esse é um tópico de tamanho interesse, Zuckerberg disse ter sonhado em construir um “metaverso” antes mesmo da criação das redes sociais. Entretanto, esse modelo de universo nem sempre foi visto com bons olhos.

Há quem acredite que a existência desse universo paralelo serviria apenas para que as pessoas tivessem uma maneira de escapar da vida real e o temor de que as conexões emocionais verdadeiras desapareçam. Mesmo assim, esse é claramente um conceito ao qual estamos caminhando desde que as novas tecnologias foram lançadas.

Na visão do criador do Facebook, o conceito de metaverso pode ser descrito como “a internet que você está dentro, em vez de estar apenas olhando”. Porém, o que antes era apenas um sonho distante, agora parece ser algo cada vez mais palpável e próximo de ser lançado definitivamente.

Investimento em novas tecnologias

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Há anos, empresas como o Facebook têm investido uma grana pesada para desenvolver novas tecnologias de VR. Um grande exemplo disso aconteceu em 2014, quando a rede social norte-americana adquiriu os direitos da Oculus, que na época já se estabelecia no mercado como uma das principais desenvolvedoras dos chamados headsets de realidade virtual.

Mesmo assim, ficou evidente que as ambições de Zuckerberg e companhia não eram manter o futuro dessa tecnologia exclusivamente para jogos e educação — onde eram vistos com mais frequência. Ao contrário, o objetivo final era unir o poder da realidade virtual e da realidade aumentada com a habilidade de interação e comunicação das redes sociais.

Esse é um conceito que já foi experimentado antes. Dentro da VR, existem aplicativos que permitem a comunicação entre usuários, porém com uma pequena gama de possibilidades limitada pelas funcionalidades do app. No metaverso, entretanto, os “jogadores” conseguiriam fazer hipoteticamente qualquer coisa que quiserem.

A chave para esse negócio seria emular o máximo possível a nossa realidade em uma plataforma digital, quase como se estivéssemos dentro de uma obra de ficção científica. Dessa forma, você poderia usar o seu avatar para jogar uma partida de tênis com um amigo ou para entrar em um espaço de trabalho colaborativo, como acontece no Slack ou no Microsoft Teams.

Desenvolvimento do avatar

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

Assim como nossas fotos de perfil são a nossa forma de reconhecimento nas redes sociais, os avatares seriam o nosso cartão de visita dentro do metaverso. No lugar de uma imagem estática, nós poderíamos ter uma representação em 3D da nossa personalidade que ficaria marcada digitalmente como “você” — parecido com o que acontece em alguns jogos de video game.

Esse é um conceito central dentro do metaverso e que provavelmente será utilizado para não importa o que você estiver fazendo. Entretanto, como ainda estamos dando os primeiros passos para esse futuro tecnológico, ainda existe muito espaço para experimentação e devemos ver mais testes ocorrendo no futuro.

 

Fonte:Megacurioso

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