Modelo de inteligência artifical premiado em Singapura reconhece deepfakes com 98,5% de precisão

Na última sexta-feira (29), o pesquisador e cientista Wang Weimin, de Singapura, recebeu um prêmio pelo primeiro lugar conquistado em um desafio de reconhecimento de deepfakes, ao desenvolver um modelo de inteligência artificial (IA) poderoso. A precisão do desenvolvimento de Weimin, que venceu outras 469 equipes de todo o mundo no evento com duração de cinco meses, foi de 98,53%.

Os desafios do Trusted Media Challenge, organizado pelo AI Singapore (um escritório do programa de IA da National Research Foundation), consistiam em detectar deepfakes, ou videoclipes alterados digitalmente. Dentre eles, conteúdos que apresentavam rostos, vozes ou ambos manipulados.

Com seu modelo, o pesquisador recebeu em dinheiro US$ 100 mil (por volta de R$ 497 mil hoje, 30). Weimin trabalha na ByteDance, gigante de tecnologia da China e proprietária do TikTok, e também recebeu uma doação inicial de US$ 300 mil (quase R$ 1,5 milhão) para comercializar sua criação.

Apoiado por grandes meios de comunicação de Singapura, o desafio ocorreu de 15 de julho a 15 de dezembro do ano passado. As empresas contribuíram com vídeos genuínos de reportagens e entrevistas para o conjunto de dados de treinamento. Para termos ideia do quanto a competição foi acirrada, as equipes que ficaram em segundo e terceiro lugares desenvolveram modelos de inteligência artificial com mais de 98% de precisão.

Via The Straits Times

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