Crítica | Jujutsu Kaisen – 1ª Temporada (2020)

Jujutsu Kaisen estreou em 2020, adaptação do mangá de mesmo nome que estreou em 2018, e foi uma aposta do estúdio Mappa que ainda não tinha animado um shounen da Jump em ascensão como esse. E foi uma aposta que fez muito certeira, que gerou também o filme Jujutsu Kaisen 0.

A história de Jujutsu Kaisen segue Yuji Itadori, um jovem estudante que possui uma força física extraordinária e faz parte do Clube de Pesquisa Oculta de seu instituto. Um dia, para salvar seus companheiros de clube do ataque de maldições perigosas, ele come o dedo de Ryômen Sukuna, integrando sua maldição em sua própria alma e se tornando seu receptáculo.

Embora ele compartilhe um corpo com Sukuma, Yuji é capaz de controlá-lo, então ele é admitido na Escola Técnica de Magia de Tóquio, uma organização que luta contra Maldições. No entanto, sendo possuído por uma maldição, Yuji é condenado à morte para que ele possa matar o fragmento de Sukuna e reduzir seu poder. No entanto, sua sentença de morte será adiada até que Yuji consuma todos os dedos de Sukuna, permitindo que eles matem Sukuna de uma vez por todas.

A primeira temporada de Jujutsu Kaisen foi muito bem animada. Mesmo com prazo não tão longo assim (animes com prazo saudáveis são feitos de 6 meses á 1 ano de produção). O estúdio Mappa trouxe diversos animadores para o projeto, e dentre eles internacionais, algo não muito comum na indústria em 2020.  Ele foi dirigido pelo talentoso coreano Sunghoo Park, que havia dirigido Garo: Vanishing Line e God of High School do Mappa. Park é conhecido por fazer ele mesmo, grande parte das cenas de luta a mão, e que são bem coreografadas e impactantes. Poucos diretores de animação tem esse talento. A trilha sonora é muito bem utilizada, que foram compostas por  Hiroaki Tsutsumi, Yoshimasa Terui e Alisa Okehazama.

Tirando todo os aspectos técnicos que são excelentes. Jujutsu é um shounen de porrada muito bem desenvolvido, e vemos como o trio de protagonistas Yuji, Nobara e Megumi se complementam mesmo com personalidades muito diferentes. As cenas de humor no final de cada episódio são de fazer passar mal de tanto rir. A cereja do bolo claro, é o professor gratíssimo Satoro Gojou. Que além de carismático, é sarcástico, e bastante poderoso, o que gera as melhores cenas de luta da série.

Jujutsu Kaisen é recomendadíssimo, por sua criatividade e lutas de tirar o folego, simplesmente tem em todo episódios, e todas são fluidas. Então quem ainda não viu corra para ver, já que a segunda temporada confirmada chega em 2023.

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