Crítica | Bleach: Thousand-Year Blood War – 1×01, 1×02, 1×03

Após 10 anos de espera, os fãs de Bleach finalmente foram recompensados. Não só o anime retornou, com uma boa staff, e com auxilio de Tite Kubo, mas o mangá também no qual prepara, ainda sem data, um novo arco focado no Inferno.

Bleach retorna para adaptar o arco da Guerra Sangrenta de Mil Anos. No qual os Quincys se revelam como grande vilões, e ao contrário do que se pensava, eles não foram extintos, e estão mais poderosos que nunca e liderado pelo chamado Rei, Yhwach. Um personagem misterioso, que muitos que leram o mangá, já sabem quem ele realmente é. Mas para aqueles que apenas assistem o anime, não se preocupem que não terá spoiler sobre ele.

No episódio 1 temos uma reintrodução do nosso grupo querido, Ichigo, Ishida, Inoue e Chad, com cenas extras de luta. Principalmente para Inoue que se mostra mais segura com seus poderes, e Ishida que se exibe um pouco na eliminação de Hollows. Ichigo obviamente entra liberando sua Bankai, e é de arrepiar como o dublador original do personagem entregou com corpo e alma, e vontade, com uma animação belíssima e com coloração nova, a energia espiritual do Ichigo anteriormente era azul, agora é um amarelo dourado, que foi alterado a pedido de Tite Kubo, que para alguns que não sabem, no mangá sempre foi amarelo.

Nesse mesmo episódio somos apresentados aos shinigamis Yuki e sua amiga Shino, e foi daí que Ichigo e cia chegam ao resgate, com a quantidade imensa de Hollows que atacam os dois, e por serem novatos não conseguiram lidar. O grande motivo por trás dessa quantidade incomum, é o fato dos Quincy terem invadido o Hueco Mundo, e alguns Hollows escaparam para o mundo humano.

A trilha sonora por Shiro Sagisu, o mesmo do anime original, retorna e melhor do que nunca. Se tem alguma coisa que Shiro não decepciona é com a trilha sonora de Bleach, que está impecável. Após tantas batalhas nesse episódio, que foi bastante movimentado. Encerra com um Quincy tentando roubar a Bankai de Ichigo, que aqui isso não é respondido. O Quincy declaram guerra contra os shinigamis diretamente com o Capitão Yamamoto.

No episódio 2, Ichigo atordoado ainda após ter enfrentado um Quincy, ver o portal do Hueco Mundo se abrir e com isso a pequena Neliel, sai dele e cai por cima do Ichigo. A pequena está assustada e chorando, e avisa ele, que o Hueco Mundo está sendo atacado e que eles precisam de ajuda. Levando-a para casa, Urahara aparece e já pede que Ichigo venha com ele para Hueco Mundo, Ishida que aparenta estar indiferente, diz que não pode ir, pois dessa vez está envolvendo Quincys, e não cabe a ele se intrometer.

Neste episódio é que temos umas sequencias fluidas de ação maravilhosas, e vemos alguns rostos conhecidos que trazem aquela nostalgia gostosa. Ichigo conhece um Quincy estranho, com pose pomposa e todo autoritário chamado de Opei.

No episódio 3 continuando de onde parou Opei e Ishigo se enfrentam.  E em paralelo a isto vemos cenas extras muito necessárias, que faltou bastante, do Ishida interagindo com seu pai e tentando entender o que está acontecendo como tem outros Quincy aparecendo, sendo que ele deveria ser o último Quincy após o expurgo de seu clã.

Cada novo episódio nos aproximamos de saber quem é o Rei Quincy  e de seu passado, o anime está mantendo sabendo manter muito bem a expectativa, com seu ritmo acelerado e narrativa inteligente.

Opie é um ótimo personagem para construir uma luta como essa, porque ele é forte sem ser muito avassalador enquanto ainda é falador e orgulhoso o suficiente para atuar de forma convincente como um depósito de informações sem destruir o fluxo. Os Shinigamis também viram mais importância desta vez, com alguns deles até tendo algumas linhas de diálogo.

Os três primeiros episódios dos 52 já confirmados, como 4 cours, ou seja com pausas, te empolgam como nenhum arco anterior desde o arco da Soul Society. Podemos finalmente brindar essa volta gloriosa de Bleach, que promete recompensar os fãs bastante.

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