Crítica | Willow – 1×1 e 1×02

Willow é a sequência do filme em forma de série que chegou no Disney+. Se você cresceu nos anos 90, você deve ter visto o filme Willow , dirigido por Ron Howard, a ponto de saber de cor os diálogos e desfrutar repetidamente de seu humor ingênuo e seu toque de aventura épica, principalmente na época que passava na Globo.

A Lucasfilm voltou aos personagens que conhecemos há 34 anos: temos Warwick Davis de volta no papel de Willow Ufgood e Joanne Whalley retornando como uma Shorsha muito mais madura e mãe de dois filhos: Princesa Kit e Príncipe Airk.

A série enfrenta dois grandes desafios: por um lado, expandir o universo já conhecido mas contar com o poder tecnológico para criar efeitos especiais que no final dos anos 80 nem se sonhavam. Assim, os efeitos digitais são integrados com técnicas um tanto mais tradicionais de tal forma que temos criaturas fantásticas e uma representação visual de magia muito poderosa.

Se um dos valores de Willow era aquela ingenuidade de que falamos no início e que a tornou um sucesso familiar, o excesso de autoconsciência da série é um empecilho para curtir as aventuras e o escasso senso de tempo que exibe, não funciona. Ao longo dos oito episódios, com cerca de 45-50 minutos de duração, que trazem boas lembranças aos telespectadores, embora também haja quem passe muito tempo tentando combinar o que viu com o que vê.

Além disso, aqui a mochila pesada do espectador em termos de visualizações pesa na experiência. O que assistimos com admiração há mais de três décadas, agora teria que ser um espetáculo grandioso para causar uma impressão semelhante.

Resumindo, se Willow é um dos seus filmes favoritos, a série é uma candidata a arrancar suas entranhas pelos motivos errados. O jovem elenco e sua abordagem ultramoderna tentarão trazer a história para novos públicos e é aí que veremos se ela terá sucesso com a juventude de hoje.

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