My Hero Academia já foi o maior shounen da geração moderna, mas nos últimos anos, séries como Jujutsu Kaisen e Demon Slayer se estabeleceram como as próximas grandes novidades. Ainda assim, My Hero Academia continua sendo um vendedor sólido por si só e mantém uma base de fãs dedicada.
Deve-se dizer, no entanto, que My Hero Academia não envelheceu melhor ao reler com olhos experientes. Muitas falhas começam a se apresentar. Para alguns ex-fãs, essas duras realidades os fizeram desistir de ler a série completamente.
Deku está se tornando meio sem graça
Não é como se Deku fosse o primeiro protagonista shounen sem graça. Longe disso, ele é apenas mais um em uma longa linhagem de personagens principais do mangá. Infelizmente, Deku tem um caso particularmente ruim disso. Ele é basicamente um protagonista shounen tão básico quanto um personagem pode ser, e isso apresenta muitos problemas. Em primeiro lugar, destaca sua brandura quando ele é colocado contra personalidades fortes como seu mentor All Might, ou rivais como Bakugo e Todoroki.
Há muito mais acontecendo com os três em termos de história e personalidade. Enquanto isso, Deku não tem lutas ou falhas internas reais. Sua família o apoia, seus amigos são ótimos e seu mentor está presente. Isso em si não é ruim, mas o próprio Deku não é interessante o suficiente para carregar uma história sozinho. Seu “defeito” é que ele é muito dedicado a ser um herói, o que não é um defeito de forma alguma se isso não limitasse sua personalidade há apenas isso.
Um Por Todos Ex Machina
Outro aspecto que torna Deku tão frustrante é que seus poderes mudam literalmente aos quirks da trama. Literalmente, novos poderes de repente existem se isso significar que Deku pode vencer um encontro. A revelação de que One For All realmente entrega poderes faz com que muitos dos encontros da série tenham muito menos tensão como resultado. A inteligência de Deku mal é um fator graças a isso.
Porém o autor também exagerado, talvez o maior pecado tenha disso a revelação que ele pode acessar múltiplos poderes de usuários do All For One anterior, isso meio que tirou o brilho de talvez o personagem encontrar um poder próprio.
Sem aviso, algum novo poder do One for All de repente se tornará conhecido. É um dispositivo de enredo que também não é confiável. Há também o fato de que é apenas um poder bastante chato no começo também. É apenas super força e super velocidade, o que faz com que muitas das lutas de Deku pareçam muito mais semelhantes do que outras peculiaridades mais interessantes, como Bakugo ou Todoroki.
Bakugo não tem nada a ver com ser um herói público
Bakugou é o personagem mais polarizador de My Hero Academia por uma ampla margem. Sua personalidade tóxica e abrasiva o torna um personagem tão contencioso tanto para os leitores quanto para os personagens do universo. Embora existam muitos caminhos a explorar com o personagem de Bakugo, uma coisa que confunde a mente é sua presença como um herói público.
Claramente, existem heróis que não são públicos, como Aizawa, que, no entanto, são eficazes em seus trabalhos. Os heróis públicos existem para manter os cidadãos calmos. Bakugo é literalmente o oposto, fazendo as crianças chorarem em situações incrivelmente tensas. Simplesmente não há razão para Bakugo ser um herói público quando ele mal consegue manter sua amizade com a Classe 1-A à tona
Stain não tem pontos reais para fazer
Stain é um dos primeiros grandes vilões que Deku enfrenta, e havia muito potencial para seu personagem. Um homem tão cínico que começou a matar heróis porque acreditava que eles estavam “oprimindo o povo”. No entanto, ao reler, isso não é verdade. Todos os heróis mostrados na série eram inequivocamente mocinhos. Não há uma única instância de heróis abusando de seu poder sobre os inocentes.
Pode-se dizer que Stain é louco, mas isso só piora seu personagem. Nada é convincente em lutar contra um cara que não faz os heróis questionarem sua moral. Eles sabem que ele está cheio disso, então tudo se resume a debates morais chatos em preto e branco. O único tom real de cinza é o Endeavor e, mesmo assim, seus pecados são mantidos em segredo de sua família, e nada que Stain jamais teria encontrado em primeira mão.
Os alunos são irrelevantes fora de Deku, Bakugo e Shoto
É francamente surpreendente como o resto do corpo discente parece inútil em comparação com esses três prodígios. Claro, eles conseguem vencer um ou dois vilões menores. No entanto, cada um deles inevitavelmente tem que contar com os três grandes dos primeiros anos para equilibrar as chances. É honestamente um insulto quando alguém para para pensar em como a Classe-1A é subutilizada .
Cada um desses alunos deve ser visto como um verdadeiro herói material. No entanto, em quase todos os encontros, tudo se resume a “esperar por alguém melhor”. Mesmo que os personagens não saibam que Deku está chegando, eles estão sempre na corda bamba, esperando para serem salvos por um herói adulto ou um dos três grandes. Isso acontece até com Lemillion, o homem que já foi visto como o sucessor de Deku.
Racismo Mal Escrito
Não, o autor não estava sendo racista com ninguém. Horikoshi parece querer genuinamente explorar o tópico de sua história. Infelizmente, ele não consegue. No mangá, uma comunidade de pessoas com peculiaridades que mudaram sua aparência física se uniram para lutar contra a opressão de sua espécie por usuários de individualidades “passantes”. Infelizmente, isso foi apresentado com tempo de tela zero dedicado a ele . Há uma história a ser contada com peculiaridades mutantes sendo oprimidas, mas havia maneiras melhores de fazer isso do que do nada.
Pode até ser visto como um acúmulo negativo, porque o oposto foi mostrado aos leitores desde o início. Heróis com alterações físicas, como Octopus, Anivoice e Pinky, são todos abertamente amados, sem grande preocupação com sua aparência. O aceno de mão de “eles foram criados em uma cidade grande” também vem do nada, e da boca de um vilão desequilibrado, então parece tão estranho. Sem mencionar que insinuar que o racismo não existe nas grandes cidades é incrivelmente ignorante da vida real. Francamente, o único fanatismo social visto na série foi contra os sem individualidade, assim como Deku era anteriormente.
O spin-off é uma qualidade mais consistente
Este é mais um meta-exemplo, mas os fãs de MHA leram Vigilantes e notaram algo bastante infeliz. É o fato de que os personagens de Vigilantes são muito melhores escritos do que na série principal. Mesmo as versões mais jovens de heróis adultos têm muito mais caracterização em Vigilantes do que em My Hero Academia .
Isso é algo que só pode ser notado em uma releitura. Vigilantes se sentem em casa no universo My Hero Academia , mas também consegue ter personagens mais completos e relevantes. Além disso, há sempre a opinião quente de que Koichi é um personagem “Deku” muito melhor do que Deku jamais foi. Um fanboy do All Might que, apesar de ter poderes inexpressivos, se esforça para ser um herói por si só.
Falta de foco em personagens femininas
Este é um problema que se tornou mais prevalente nos arcos posteriores. Embora este não seja um problema exclusivo de My Hero Academia no que diz respeito ao shounen, é francamente muito ruim em contraste com suas inspirações. Por exemplo, Naruto apresenta uma Hokage feminina em Tsunade, e o chefe final literal da série original era a deusa Kaguya. Em contraste, as personagens femininas em My Hero Academia raramente se graduam para o status de personagem principal.
Muitas vezes, eles existem como espectadores, o que é uma pena, considerando suas motivações e personalidades interessantes. Personagens como Ochako e Toga também têm suas motivações girando apenas em torno de Deku. Isso não quer dizer que não existam personagens femininas relevantes, claro, longe disso. No entanto, eles têm seu próprio conjunto de problemas.
Personagens femininas relevantes tendem a ficar mutiladas
Personagens como Miruko e Midnight são grandes personagens adultos que desempenham papéis importantes na estrutura de poder dos heróis. Infelizmente, eles tiveram destinos extremamente duros sobre eles. Isso não quer dizer que as personagens femininas devam permanecer ilesas. Eles devem estar em perigo tanto quanto os homens. O problema surge quando as personagens femininas relevantes sempre levam a bota. Quando já existem tão poucas personagens femininas relevantes, raspar seus números assim parece tão sem tato.
Mais desrespeitosamente, Midnight morre fora da tela em uma luta contra um vilão que nem foi nomeado. Ela foi indiscutivelmente a personagem feminina adulta mais importante e nem sequer teve um momento. Isso é algo que não acontece com a morte de nenhum outro personagem, todos os quais recebem muito mais reverência. Curious, a única mulher no Exército de Libertação Meta, também é a única relevante entre eles a morrer, então os vilões também não estão seguros.
My Plot Armor Academia
A percepção mais irritante de longe ao reler My Hero Academia é a abundância de armaduras de enredo. É sempre ruim ter sobrevivências inexplicáveis acontecendo repetidamente, mas é ainda pior quando eles são o herói e vilão principal. Deku continua se jogando em situações suicidas e sempre consegue sair vitorioso, independentemente da experiência real.
Shigaraki é ainda pior, já que ele é um vilão que é consistentemente retratado como um adolescente anti-social trapalhão, cuja morte mais importante contra os mocinhos foi a de um herói menor. Ele sempre foi derrotado pelos mocinhos e é francamente chocante que eles o vejam como uma espécie de ameaça. Ele raramente usa seus poderes de morte instantânea para matar pessoas instantaneamente.
Fonte: SCR