Astrônomos acreditam que vida extraterrestre pode estar a 65 anos-luz da Terra

Um novo estudo liderado pelo Professor Piero Madau da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, a busca por vida extraterrestre foi explorada. Através da análise de dados da missão Kepler e da aplicação de um arcabouço matemático, o estudo sugeriu que o planeta mais próximo com vida extraterrestre pode estar a apenas 65 anos-luz de distância, reacendendo as esperanças de encontrar sinais de vida em outros mundos.

A Equação de Drake, apresentada pelo Dr. Frank Drake em 1960, desempenhou um papel fundamental na busca por civilizações extraterrestres, considerando diversos fatores probabilísticos.

Um desses fatores-chave é representado por ne, o número de planetas em nossa galáxia que podem suportar vida.
Na época, os astrônomos ainda não tinham a certeza de que outras estrelas possuíam sistemas planetários. No entanto, graças a missões como a Kepler, temos agora a confirmação de 5.523 exoplanetas, com mais 9.867 aguardando confirmação.

A Terra é relativamente jovem em comparação com nossa galáxia, com cerca de 4,5 bilhões de anos, o que a torna menos de 33% da idade do universo. A vida, por outro lado, levou cerca de 500 milhões de anos para surgir a partir das condições primordiais existentes na Terra há cerca de 4 bilhões de anos. Chegando a um valor de 100 bilhões de possíveis planetas habitáveis na Via Láctea.

Os resultados do estudo apontam que dentro de 100 parsecs do nosso Sol, poderiam existir até 10.000 planetas rochosos orbitando em zonas habitáveis ao redor de suas estrelas. Além disso, sugere que a formação destes planetas perto de nosso sistema solar provavelmente ocorreu em eventos episódicos, com um pico de formação há cerca de 10-11 bilhões de anos, seguido por outro evento que atingiu o ápice há cerca de 5 bilhões de anos, levando à formação de nosso próprio sistema solar.

As implicações desse estudo para a busca por vida extraterrestre são igualmente intrigantes. Usando a linha do tempo amplamente aceita para o surgimento da vida na Terra e aplicando uma estimativa conservadora da prevalência de vida em outros planetas, o estudo de Madau indica a possibilidade de que o exoplaneta mais próximo com vida esteja a menos de 65 anos-luz de distância.

 

 

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