Em um artigo da Puck News, Matthew Belloni diz que as acusações de abuso de menores não serão ignoradas no filme, e, inclusive, o roteiro começaria com Michael olhando através da janela de seu quarto no Rancho Neverland, enquanto a polícia chegaria para abordá-lo como parte da investigação de 1993, envolvendo Jordan Chandler.
A história toda do filme seria conduzida a partir desse ponto, com John Branca (Miles Teller) e Johnnie Cochran sendo personagens muito importantes para construir uma figura de “vítima” no músico.
Ainda segundo Belloni, há várias cenas detalhadas no roteiro que reforçam essa construção, com uma bastante longa de Jackson sendo revistado e fotografado totalmente despido, enquanto está cercado por policiais e advogados.
“Essa agressão, esse trauma escaldante, vai abalá-lo até o âmago e nunca mais deixá-lo,” diria um trecho do roteiro.
O jornalista também alega que o roteiro não mediria esforços para minimizar as acusações e “detonar” os Chandlers, família que acusou Jackson do crime grave. A proposta do filme seria retratar o “Rei do Pop” como uma grande “vítima“, não só das acusações de abuso infantil, como do seu pai e do próprio sucesso.
Belloni não quis dar mais detalhes sobre a história, alegando respeito aos cineastas envolvidos. O caso de 1993, que será retratado no filme, foi encerrado em 1994, após um acordo de US$ 20 milhões firmado entre as as partes. A equipe e o cantor afirmaram na época que a atitude não era uma admissão de culpa.
A acusação envolvendo Jordan Chandler desencadeou muitas outras que Michael teve que lidar até o final da vida.
Fonte: Puck News