Crítica | Shooter – (1ª Temporada)

Netflix está a todo vapor lançando série após série, e adicionando outras não originais ao seu já imenso catálogo, isso não é novidade e é mais do que esperado. Quem está entrando na galeria das “originais” da Netflix, é a série Shooter (Atirador), que é basicamente uma adaptação do filme homônimo de 2007, estrelado por Mark Walhberg e dirigido por Antoine Fuqua. Walhberg agora participa da série apenas como produtor executivo, e a direção ao menos do piloto, ficou a cargo de Simon Cellan Jones.

Sinopse

Bob Lee Swagger é um ex-atirador de elite da Marinha Americana vivendo nas florestas do Arkansas com a esposa e filha, depois da morte de seu amigo em combate ao serem abandonados no território inimigo, Swagger decide ter uma vida pacata longe das missões. Algum tempo depois, ele é convencido por um antigo companheiro de combate a voltar ao serviço para ajudar a impedir uma tentativa de assassinato contra o presidente, uma vez que Swagger é o único capaz de pensar como o atirador. Como esperado, nada é o que parece e Swagger é enganado e acusado de ter planejado o atentado contra o presidente americano, que acabou vitimando o presidente da Ucrânia. Logo, Swagger se vê obrigado a encontrar o verdadeiro assassino, e limpar o próprio nome.

Quem assume o papel de Bob Lee Swagger é o ator Ryan Phillippe (Eu sei o que vocês fizeram no verão passado) e desempenha bem a função no lugar de Wahlberg.  Os dois primeiros episódios exibidos, mostram uma dinâmica relativamente boa, porém, nada de novidade em relação ao filme de 2007, a premissa é a mesma, embora a série possua a vantagem de dispor de maior tempo para explicar melhor os traumas do protagonista, e contextualizar a importância dele como atirador de elite da Marinha Americana, opta-se por reproduzir fidedignamente as sequências de ação e narrativa do material original. O que vemos é uma pressa inexplicada para adentrar na teoria conspiratória e transformar a série em um episódio de O Fugitivo.

Os produtores mostram uma certa preguiça ou falta de vontade de escapar do material original e produzir algo realmente inovador, algo que justifique a produção da série. Ainda é um bom divertimento, mesmo para aqueles que viram o filme de 2007, entretanto, se os próximos episódios não saírem da zona de conforto e começarem a aproveitar apenas o nome (nem tão famoso assim) da produção de 2007, provavelmente a série não passará da primeira temporada…

Essa foi uma crítica sem spoiler algum, com base no começo da série, no geral, é boa e promete muita coisa, com alguns probleminhas que podem e devem ser sanados, esperamos que a série passe de boa para ótima e honre o selo “Original Netflix”.

Até a próxima meus caros! 

Posted Under

Comments are closed.