A Mulher-Maravilha é bissexual no Universo Estendido da DC Comics? Esta é uma questão que os fãs querem ver respondida na sequência do filme. A Princesa Diana, interpretada por Gal Gadot, se apaixonou por Steve Trevor, interpretado por Chris Pine, na sua estreia nos cinemas. Agora, uma petição no Change.org, iniciada pela embaixadora do GLAAD na Universidade de Nova York, Gianna Collier-Pitts, quer confirmar que Diana não era uma mulher hétero no tempo em que ela cresceu em Themiscyra.
Na petição, ela faz referência à longa história com contexto bissexual nos quadrinhos da Mulher-Maravilha, feita por Greg Rucka no Rebirth. Em entrevista com o Comicosity, o roteirista Greg Ruck afirmou que a personagem é definitivamente queer, ou seja, não segue qualquer padrão de heterossexualidade. O termo americano é usado para representar não apenas gays e bissexuais mas também pessoas transgênero ou transexuais, de forma análoga à sigla LGBT.
No entanto, Rucka afirma que em Themiscyra a sexualidade não é encarada como no “mundo dos homens.”
“Uma Amazona não olha pra outra Amazona e diz “você é gay”. Elas não fazem isso. O conceito não existe. Agora, a pergunta é se Diana se apaixonou e teve relações com outras mulheres? Como Nicola eu abordaremos em breve, a resposta obviamente é sim.”
Rucka passou a explicar que é importante que o primeiro relacionamento romântico de Diana não seja com Steve Trevor, caso contrário sua decisão de deixar Themiscyra seria motivada por amor, e não por sacrifício, algo que ele explica que iria “retirar o seu heroísmo.”
“Diana toma a decisão de deixar sua casa para sempre – o que ela acredita ser o certo – e se ela faz isso porque está apaixonada por um cara, acredito que isso diminui o seu heroísmo. Ela não vai embora por causa de Steve. Ela vai embora porque quer ver o mundo e alguém deve fazer isso. E ela resolveu que deve ser ela a fazer esse sacrifício.”
No entanto, Rucka também afirma que tem evitado que a Mulher-Maravilha declare sua sexualidade abertamente, pois isso não importa para a história.
“Para mim, isso é escrever mal. Seria a personagem dizendo algo que não irá impactar em nada na história.”
O roteirista resumiu então que a sua abordagem e da DC Comics para a sexualidade da Mulher Maravilha é a de que isso é um simples fato, e não algum problema a ser explicado.
“Eles, acredito eu, como em qualquer negócio, preferem que esse não seja um problema para ninguém. É simplesmente assim. Essa é a forma que as Amazonas vivem.”
A Warner não se pronunciou sobre a petição
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