Crítica | The Umbrella Academy (2019)

A primeira temporada de The Umbrella Academy chegou em 2019 na Netflix. Sendo uma adaptação de quadrinhos do mesmo nome. A plataforma não poderia ficar de fora depois da saída e cancelamentos do gênero de super heróis pertencentes a Marvel/Disney. E anda investindo bastante no gênero ultimamente.

A série como a história em quadrinhos, apresenta a história de seis meninos que nasceram em condições extraordinárias e foram “adotados” na academia que dá nome a a série. Quando seu mentor morre anos depois, todos se reúnem para dizer adeus a ele e descobrir como ele morreu, o que os ajudará a começar a se aventurar em torno de uma ameaça muito clara: em 8 dias, o mundo terminará e eles não sabem o porquê.

Quando os irmãos acabam dissolvendo sua associação, devido à morte e desaparecimento de dois de seus membros e às brigas internas. Depois de anos sem falar, os cinco irmãos restantes se encontrarão novamente na ocasião da morte de seu pai adotivo. Infelizmente para eles, seus rancores e diferenças continuam acontecendo. O que os ajudará precisamente a enfrentar o apocalipse que está chegando sobre eles.

Com alguns toques de fantasia e até ficção científica permitidos por viagem no tempo e organizações secretas, respeita o espírito dos quadrinhos em que se baseia. A série expõe conceitos não “realistas”, típicos de certos tipos de histórias e literatura, em um nível estético e narrativo.

Quem gostou de Doom Patrol e ama os X-Men, com certeza gostará da série. Tem aspectos muito semelhantes com ambas as franquias. A direção artística, as sequências de ação e o uso de uma bela fotografia, são três pontos a serem considerados como extremamente positivos. Mesmo que tenha pouca ação, compensa no drama pessoal dos personagens.

Ellen Page o grande destaque , cujo papel é um contrapeso dramático ao grupo principal, atuando como uma irmã normal e frágil, sendo um reflexo personificado do trauma familiar do grupo. Com que pode demonstrar na sua capacidade de atuar em um papel, se encaixa em suas habilidades como uma luva.

The Umbrella Academy não é espetacularmente original na sua fonte, já que vimos diversos aspectos em outras obras, mas tem sua criatividade e conectividade na sua narrativa que chama atenção. E acrescenta, assim como The Boys e Doom Patrol que vieram pra abalar as estruturas.

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