Crítica | Os Pequenos Vestígios (2021)

Os Pequenos Vestígios é um filme escrito e dirigido por John Lee Hancock , cineasta responsável por títulos como The Blind Side (A Possible Dream), Meeting Mr. Banks , The Founder ou Final Ambush , entre outros.

O filme é tem no elenco os talentosos Denzel Washington  e Jared Leto , este filme de intriga segue Joe “Deke” Deacon, vice-xerife do condado de Kern que é despachado para Los Angeles para uma tarefa simples de reunir evidências. No entanto, Deke é pego em busca de um perigoso assassino em série, tendo que unir forças com o sargento do departamento do xerife de Los Angeles Jim Baxter. O faro de Deke para as “pequenas coisas” é assustadoramente preciso, mas sua disposição de contornar as regras coloca Baxter em um dilema de partir o coração.

Os espectadores assíduos do gênero policial já conhecem os elementos, e aqui não querem reinventar a roda. Depois de uma primeira sequência em que o assassino nos é apresentado de uma forma bastante inquietante, perseguindo uma nova vítima, ele imprime um ritmo lento à narração para criar atmosfera e manter o público atento à tela o tempo todo. Apesar de alguns tropeços no final, o filme consegue se redirecionar para chegar a uma conclusão ambígua que o deixa pensando.

Em relaão às interpretações, Washington representa a parte mais humana e imperfeita também, enquanto Rami Malek e Jared Leto são muito mais rígidos em seus respectivos papéis. Este último é apavorante só de olhar para ele: seu personagem é demoníaco e imprevisível e o intérprete recria sua maneira de olhar, falar e andar para gerar grande estranheza no espectador e tirar dúvidas sobre sua culpa ou inocência, dependendo do momento.

Se você gosta do gênero policial, este é para você. Está longe de ser perfeito, mas tem a capacidade de chegar a um final interessante, ambíguo, aberto a interpretações que lhe proporcionarão um bom debate pós-visualização.

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