Crítica | Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio (2021)

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio chegou finalmente em 2021, para nos arrepiar com clara inspiração e homenagem ao filme Exorcista, o filme se baseou em um caso real, e inusitado de ”possessão”.

Invocação do Mal 3 conta como Arne foi possuído pela mesma entidade que atormentava o irmão de sua noiva, de apenas oito anos, quando a desafiou a deixar seu corpo durante um exorcismo oficializado por Ed. Depois de se sentir assediado e acuado, Arne começa a sofrer alucinações e perder controle de suas ações, até que ele mata um homem com 22 facadas.

Posteriormente, ele declararia ter sofrido possessão demoníaca, algo que chegou aos tribunais, onde pela primeira vez a ação de um ser sobrenatural como instigador de um crime de sangue e como um fator atenuante ao ditar a defesa foi usada como argumento para a defesa em seu julgamento. Ao contrário do que se pensa, o longa  não se focou sua atenção no julgamento da mídia, mas sim mergulhou no mundo do satanismo, usando os protagonistas para montar uma história que poderíamos qualificar como investigativo ala Arquivo X, dentro do mundo do sobrenatural.

Vera Farmiga ( Godzilla: King of Monsters ) e Patrick Wilson ( Watchmen ) reencarnam o cativante casamento dos parapsicólogos Lorraine e Ed Warren e ainda é “reconfortante” vê-los juntos novamente, a ponto de o terror ser tão importante no trama como o amor do casal. A filha do casamento, Judy Warren , já foi interpretada por Sterling Jerins ( World War Z ) nos dois primeiros filmes de Warren Files e repete no papel embora sua presença seja escassa.

A adição ao elenco do ator John Noble foi muito bem vinda, que continua a ter uma tremenda capacidade de se mover como tantas vezes mostrou e, apesar de ter um papel pequeno, é devastador. Invocação do Mal 3 é um filme de terror que corresponde às expectativas, embora possa ficar um pouco aquém no que diz respeito a gerar ansiedade real no público. Isso deixa a sensação de encerramento, embora o caso de amor com esses fictícios Ed e Lorraine Warren perdure.

É um filme de terror que corresponde às expectativas, embora possa ficar um pouco aquém no que diz respeito a gerar ansiedade real no público. Isso deixa a sensação de encerramento. A história é muito fechada e não introduz novos elementos de interesse.

Nos créditos finais do filme colocaram fotografias e partes das gravações obtidas durante a investigação e o julgamento. Isso, que geralmente nos dramas baseados em fatos reais é um recurso para sustentar histórias, explica a enorme diferença entre o que é narrado e a história real, que infelizmente terminou com a morte violenta de uma pessoa. Todos devem tirar suas conclusões, mas nosso conselho é aproveitar o filme como apenas puro entretenimento, sem fundamento real algum, para  evitar comparações. Enfim o longa se propõe a nos dar uma nova montanha-russa de sustos e é bastante imaginativa, embora não seja tão sugestiva e aterrorizante como as duas anteriores .

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