Crítica | Arcane – Ato 3 (2021)

Apenas nove episódios serviram para confirmar que a série Arcane é fora da curva. O universo de League of Legends vai além de um título multiplayer e seu potencial. Foi tratado com muito cuidado e esmero, e alcançará fronteiras muito provavelmente  além do jogo.

Arcane nesses três últimos episódios se firmou como um produto audiovisual cheio de ousadia, que antecipa um mundo de possibilidades tão grande quanto Runeterra. O início deste últimos episódios nos ofereceu uma apresentação de um personagem que já havíamos visto, o menino que quebrou o tempo , o Ekko. Além de respeitar a essência do personagem, confirma o quão grande é Zaun, revelando alguns dos personagens  na cidade subterrânea e adicionam mais camadas de profundidade na série.

Riot Games foi perspicaz ao apresentar Piltover e Zaun como locações para a animação, eles já são realmente atraentes e têm mais apelo para públicos fora da tradição de League of Legends.  Jayce se torna um personagem muito mais complexo do que o que foi visto, Jinx libera sua loucura.  Jinx têm uma cena final assombrosa, que deixa seu relacionamento como o que muitos jogadores tinham em mente antes de embarcar em Arcane.

Vi, Jayce, Jinx e Ekko tem  cenas de ação espetaculares, onde tem referencias das suas habilidades vistas no jogo Lol, isso deve ser um agrado para os fãs jogadores.  O design dos novos personagens e do mundo continua maravilhoso e em um nível visual. A trilha sonora foi excelente, poucas animações conseguem alcançar esse nível, acredito que Avatar: A Lenda de Aang soube usar também de maneira especial.

O ato 3 de Arcane é um encerramento que vai muito além do que esperávamos, com um final tremendo e com gancho ambicioso para futuras temporadas. É verdade que há aspectos que diminuem um pouco, as grandes expectativas que tínhamos, mas a Riot Games só nos faz querer ver cada vez mais.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *