Critica | Bleach: Thousand-Year Blood War – Parte 1 (2022)

Após 10 anos de espera, os fãs de Bleach finalmente foram recompensados. Não só o anime retornou, com uma boa staff, e com auxilio de Tite Kubo, mas o mangá também no qual prepara, ainda sem data, um novo arco focado no Inferno. Já se tem a confirmação de que teremos 4 partes, a segunda chegará ano que vem. O anime teve mudanças na staff começando pelo diretor que agora é Tomohisa Taguchi de Akudama Drive, também do estúdio Pierrot, e não poderia estar em melhores mãos.

Bleach retorna para adaptar o arco Thousand-Year Blood War. No qual os Quincys se revelam como grande vilões, e ao contrário do que se pensava, eles não foram extintos, e estão mais poderosos que nunca e liderado pelo chamado Rei, Yhwach.

No episódio 1 temos uma reintrodução do nosso grupo querido, Ichigo, Ishida, Inoue e Chad, com cenas extras de luta. Principalmente para Inoue que se mostra mais segura com seus poderes, e Ishida que se exibe um pouco na eliminação de Hollows. Ichigo obviamente entra liberando sua Bankai, e é de arrepiar como o dublador original do personagem entregou com corpo e alma, e vontade, com uma animação belíssima e com coloração nova, a energia espiritual do Ichigo anteriormente era azul, agora é um amarelo dourado, que foi alterado a pedido de Tite Kubo, que para alguns que não sabem, no mangá sempre foi amarelo.

Nos episódios seguintes 4 ao 7 vemos cenas de ação sem parar, confrontos envolvendo Byakuya, Rukia, e os ápices o episódio 6 Yamamoto revelando sua Bankai da maneira mais épica o possível, com uma animação premium de tirar o folego e o episódio 7 com a chegada do Ichigo na Soul Society enfrentando de primeira o Rei Quincy Yhwach.

Episódio 8 temos a chegada do Esquadrão Zero, algo que os fãs queriam ver há muito tempo animado. É um episódio de transição, de calmaria, para a batalha que veria a seguir nos episódio 9 e 10 no qual Zaraki enfrenta a primeira Kenpachi que leitores do mangá já sabem quem é.

Os episódios 11 e 12 fizeram um ótimo trabalho ao compilar em detalhes o que levou o Ichigo a ser uma combinação hibrida. E com ele finalmente aprendendo sobre sua verdadeira origem, o episódio 13 ‘The Blade is Me’ o deixou pronto para empunhar sua verdadeira Zanpakutou. O poder ao qual Ichigo tinha acesso até agora estava sendo suprimido pela parte de seu poder, porque essa parte não queria que ele se tornasse um Shinigami de verdade. Mas agora era hora de Ichigo acessar seu poder total.

‘The Blade is Me’ foi o ápice de Bleach até agora, e tem tudo para vir mais coisas épicas pela frente, e muito mais conteúdo extra fornecido pelo próprio Tite Kubo, que pediu que acelerasse essa primeira parte cortando bastante comédia, para que na próxima parte fosse adicionado ainda mais coisas que Kubo queria que não conseguiu adicionar no arco no mangá.

Com o segundo cour vindo em Julho de 2023, chamado de ‘The Separation” pelo nome já notamos que focará, possivelmente na cisão entre Ichigo e Ishida, cada um em lados opostos.

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