Crítica | Westworld – (1ª Temporada)

Assim como na premissa do roteiro original, Westworld – A Série se passa em um parque de “vivência real” à moda do Velho Oeste. Um lugar feito para gente com bastante dinheiro aventurar-se, fazer apostas, beber, transar (estuprar) e eventualmente matar alguns bandidos. Ou inocentes. O roteiro de Michael é Crichton , Jonathan Nolan e Lisa Joy , é seguro o suficiente para confiar na inteligência e no conhecimento do seu público, revelando apenas o que é necessário e quando é necessário.

Sinopse:

A história da série se passa em um futuro tecnologicamente avançado e é centrada em Westworld, um parque temático que simula o Velho Oeste e é povoado por androides sintéticos apelidados de “anfitriões”, que atendem aos desejos dos ricos visitantes do parque (apelidados de “recém-chegados” pelos anfitriões e de “hóspedes” pela gerência do parque). Os visitantes podem fazer o que quiserem dentro do parque, sem seguirem regras ou leis e sem medo de retaliação por parte dos anfitriões

Lisa Joy e Jonathan Nolan atualizaram e expandiram o enredo original a um novo patamar, elevando também ainda mais a qualidade de enredo das séries de TV. Com uma narrativa inteligente , filosófica , que se fazia falta também nas ficções cientificas atuais.

A serie já começa uma abertura com um clima muito semelhante ao da franquia Ghost in the shell , que é famosa por mostrar em suas aberturar os robôs humanoides sendo construídos, através de imensas impressoras 3D. O clima varia do melancólico ao frio típico de ficção cientifica distópica.

Westworld trabalha constantemente o que é a consciência , os robôs poderiam te-la , mesmo que façamos algo similar para eles?

O trio central que movem a trama é o Homem de preto , Maeve e Dolores. Os outros circundam ao redor deles, e assim que a primeira temporada vai se desenvolvendo. O Homem de preto aparece para desestabilizar tudo que é ‘’harmônico’’ dentro daquele mundo, um personagem misterioso que vai sendo desvendado ao decorrer da temporada. E interpretado de forma competente pelo ator Eddie Harris.

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Maeve (Thandie Newton), um dos androides do parque que, assim como Dolores, tem sua existência questionada e começa sua busca pela verdade. Maeve é uma personagem muito bem escrita e atriz só eleva o que foi escrito.

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Dolores ( Evan Rachel Wood) , é a primeira a escutar a sua consciência com a sua própria voz , é a primeira a se desvincular do loop programado.  A personagem despertou para o desconhecido, possivelmente será uma ameaça aos humanos, diferente de Maeve , Dolores sofreu mais que qualquer um em Wesworld , desde ao ser enganada por quem amava a diferentes formas de abusos psicológicos e físicos.

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Não poderia deixar de falar da atuação brilhante do ator Anthony Hokpins que atuou na pele do criador dos robôs do parque, no qual toda vez que entra em cena seu ar de superioridade e serenidade toma o cenário, passando para nós expectadores uma relação genuína de criador e criatura ( com os robôs ). O ator esta no seu melhor papel em anos , na sua melhor forma.

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O enredo da série  poderia ser encerrado nesta temporada (ainda bem que não), e ao mesmo tempo  deixa alguns fios a serem desvelados futuramente. O que veremos no futuro é imprevisível e certamente nos entregará uma narrativa totalmente diferente. A série era o que Hollywood precisa já há algum tempo, e você não irá se arrepender ao assisti-la, principalmente se gosta de uma boa ficção cientifica.

Autores: Jonathan Nolan, Lisa Joy, Halley Wegryn Gross

Elenco composto por  Evan Rachel Wood , Anthony Hokpins , Eddie Harris,Thandie Newton,James Marsden,Jeffrey Wright, Rodrigo Santoro, Jimmi Simpson, Ben Barnes, Angela Sarafyan, Tessa Thompson, Shannon Woodward, Sidese Babett, Clifton Collins Jr.

 

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