Crítica | John Wick: Um Novo Dia Para Matar

De Volta ao Jogo foi um filme bem executado (confira a crítica do primeiro filme aqui) , e que foi bem aceito pelo publico , se tornando de certa forma cult para ao gênero. Esta sequencia é maior e melhor, John Wick está em sua melhor forma em John Wick: Um Novo Dia Para Matar.

É uma premissa que pode ser considerada mais complexa e desenvolvida do que no primeiro filme. E no qual muitos fãs colocaram como o filme de’’ vingança pelo cachorrinho da minha esposa’’. Apesar de ser um filme eficiente em sua proposta, e tenha agradado á muitos, é em Um novo dia para matar que John Wick mostra a que veio, e nos apresenta muitas possibilidades de seu interessante universo expandido.

Alias este é o fiel credo de assassinos que a Ubisoft falhou na adaptação de Assassin’s Creed. É um filme absolutamente violento, mas é aquela violência de bom gosto, com uma elegância visual. Eventos pirotécnicos que exigem um visual dinâmico do diretor de fotografia Dan Laustsen.

A trama tem início imediato às ações do anterior, com John Wick (Reeves) com o personagem amarrando as pontas soltas de sua vingança . O passado novamente o assombra quando Santino D’Antonio (Ricardo Scamarcio) vem lhe cobrar uma dívida antiga, algo que a sociedade do qual fazem parte chama de’’ Promissória’’, no qual exigem que Wick assassine sua irmã para que ele ganhe um cargo de alto nível dentro da organização. John Wick retorna mais uma vez da aposentadoria para completar a missão, mas é logo traído quando D’Antonio revela suas segundas intenções.

Notamos um desconforto do personagem em ter que  voltar para aquela vida,  essa linguagem corporal se é notada  nos ambientes da organizações de assassinos. Cada assassinato é realizado de maneira ‘’simples’’ e cirúrgica.  Ao contrário da maioria de filmes deste gênero de ação, apenas um novo dia para matar, não se resume a apenas balas para todo lado, cada sequencia de ação e mortes são únicas.

É neste filme que vemos que a invulnerabilidade do personagem está mais forte do que nunca, ele é o melhor no que faz, algo que foi construído no primeiro filme, para nos mostrar aqui um personagem quase que ‘’imortal’’.

As coreografias das lutas estão mais fluidas, agradando principalmente pela sua inventividade, valorizando principalmente as coreografias mais brutais, com confrontos em planos longos e uma montagem mais ágil. Keanu Reeves se mostra incrivelmente dedicado as cenas de ação, sendo possível notar o seu esforço e competência, principalmente nas cenas de confrontos com armas de fogo.

John Wick: Um Novo Dia Para Matar é um caso raro de sequencia que supera o filme anterior. Em vários aspectos, e por expandir o seu universo para uma inevitável continuação. Reeves foi a escolha perfeita para interpretar John Wick, com sei jeito sutil e seu charme que também flerta com a canastrice.

John Wick: Um Novo Dia Para Matar ( John Wick: Chapter 2, EUA-2017)

Direção: Chad Stahelski

Roteiro: Derek Kolstad

Elenco: Keanu Reeves, Riccardo Scamarcion, Ian McShane, Laurence Fishburne, Ruby Rose, John Leguizamo

Duração: 122 min.

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